quinta-feira, 22 de maio de 2014

Alergia à Penicilina

A penicilina, antibiótico descoberto no ano de 1928, mudou a história de mortes por doenças infecciosas. Estima-se que, só nos EUA, deve ter sido evitado a morte de mais de 1,5 milhão de pessoas. No Brasil, alguns dados apontam a redução de morte por febre tifoide de 14% dos casos para apenas 0,7%. Talvez, tenha sido uma das maiores descobertas do século XX. O interessante é que foi por acaso, pois Alexander Fleming estudava o desenvolvimento de uma bactéria, quando um lote mofou e as bactérias morreram. Daí começou o desenvolvimento e a comercialização da penicilina produzida pelos fungos.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Alergia a medicamentos

Constantemente, o organismo combate agentes estranhos por meio de mecanismo de defesa próprio. Por diferentes mecanismos, mas sempre envolvendo a resposta imunológica, o corpo se defende contra os agentes biológicos (vírus, fungos, bactérias e protozoários); químicos (solventes, perfumes, medicamentos, partículas variadas, etc.); bioquímicos (pólen, venenos e toxinas de animais, por exemplo); além de gerar respostas por intolerância alimentar. Quanto mais breve e eficaz esta resposta, menor a percepção da presença do agente causador. Essas respostas acontecem várias vezes ao dia.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Medicamentos podem provocar reações alérgicas

O processo de desenvolvimento de um medicamento envolve meticulosos estudos e testes de investigação da qualidade e da segurança antes da comercialização, de modo a garantir os efeitos desejados ao usuário final. Entretanto, o número limitado de pessoas em que se testam os fármacos pode não ser um representativo fiel da população como um todo. Isso ocorre devido ao direcionamento do uso aos portadores da doença a que o fármaco-teste se aplica especificamente. Assim, algumas reações alergênicas ou tóxicas, bem como interações com outras substâncias (típico na condição de quem faz uso de muitos fármacos, comum, por exemplo, na terceira idade) podem não ter sido contempladas.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Incretinomiméticos e o controle do diabetes

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária lançou nota esclarecendo a indicação e reações adversas importantes de uma nova classe de medicamentos denominada incretinomiméticos, destinada ao controle do diabetes mellitus tipo II - doença crônica de alta prevalência caracterizada pelo aumento de glicose no sangue em decorrência da resistência das células a ação da insulina. Foram relatados à Anvisa a ocorrência de pancreatite e câncer de pâncreas, que se apresentaram em maior número para as pessoas que utilizaram o antidiabético com outra finalidade que não a hipoglicemiante.