quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Planejamento de gestação

Demonstrada a ampla gama de possíveis métodos contraceptivos existentes (explanados em http://cimunisantos.blogspot.com.br/search/label/contraceptivos), vamos considerar a gravidez pela
perspectiva de ato consciente e desejado, que merece planejamento prévio. O corpo da mulher passa por uma série de transformações para se adequar a presença e desenvolvimento do bebê. Neste momento, o organismo da mãe cede nutrientes necessários à constituição do feto. Por esta razão, a alimentação da gestante deve ser balanceada, rica em vitaminas e minerais.

Este planejamento de concepção envolve a identificação de fatores de risco para doenças que podem atrapalhar a evolução da gravidez. Deve ser feito sob critério médico especializado, e incluir exames físicos, ginecológicos, laboratoriais (testes diagnósticos de doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis e HIV), acompanhamento de patologias crônicas, tais como epilepsia, diabetes, cardiopatias, hipertensão.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Medicamentos na gravidez

 Como já é sabido, todo medicamento pode provocar reações adversas, e as mulheres grávidas estão duplamente expostas, por si só e pelo feto. A mulher grávida pode ter contato com medicamentos devido à necessidade ou por desconhecimento do “estado interessante”.
Os medicamentos podem causar efeitos prejudiciais ao feto em qualquer momento da gravidez. Por outro lado, deixar de usar o medicamento também pode ser prejudicial para mãe e, por consequência, para o bebê. Então é preciso uma medida de segurança quanto ao seu uso.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Ansiolíticos

 Os ansiolíticos são medicamentos que tem a finalidade de diminuir a ansiedade e tensão. Também chamados de tranquilizantes ou calmantes, podem ser utilizados no tratamento da insônia. Os calmantes mais comuns são os benzodiazepínicos: bromazepam, diazepam, alprazolam e clonazepam. Esses medicamentos têm sua comercialização controlada pela Anvisa. Os médicos precisam prescrever em formulário próprio e as farmácias devem notificar toda movimentação no seu estoque. Essas exigências baseiam-se no risco de dependência que esses medicamentos podem causar e pelo tipo de alteração provocada no cérebro. 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Alternativas à ansiedade

 A ansiedade é apresentada como um conjunto de reações fisiológicas, derivadas de situações de estresse. A sensação de medo decorrente da ansiedade gera no organismo uma reposta adequada ao enfrentamento de perigo iminente, do tipo de luta ou fuga, ainda que fictícia, desencadeando manifestações fisiológicas, comportamentais e cognitivas que preparam o indivíduo para se defender.

Este quadro psicossomático reflete na atividade do sistema nervoso autônomo, podendo surtir náusea, vômitos, palpitações, tremores, sudorese,

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Ansiedade

 Em tempos de eleições, quando a escolha dos representantes gera muita ansiedade por parte dos eleitores e também nos próprios candidatos, temos um problema quase crônico em nossa sociedade, a ansiedade, a que alguns autores denominam de “o mal da modernidade”. Ela pode ser confundida com muitos outros problemas, como estresse, depressão, síndrome do pânico e até mesmo patologias mais graves como esquizofrenia.

A ansiedade apresenta vários fenômenos que podem trazer benefícios ou prejuízos, dependendo da circunstância ou intensidade.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Câncer e contraceptivos hormonais

 Os contraceptivos orais possibilitaram avanços incontestáveis à população, como o controle sobre as taxas de natalidade, o planejamento familiar e a maior participação das mulheres no mercado de trabalho. Constituem o método mais popular de prevenção contra a gravidez, sendo utilizado por mais de 200 milhões de mulheres no mundo, desde a sua inserção na prática médica. Possuem alta porcentagem de eficácia e efetividade, porém, este método não é eficaz para a proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis, sendo necessário para esta finalidade o uso de outro método contraceptivo como a camisinha, distribuída gratuitamente em unidades de saúde desde o ano de 1994.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Câncer de mama

 O Instituto Nacional de Câncer (INCA), do Ministério da Saúde, apresenta o câncer de mama compondo 25% do total de casos no mundo. Esse câncer aparece em menos de 0,2% dos homens, sendo mais presente nas mulheres devido aos seus hormônios, mais especificamente aos estrogênios endógenos (próprios da mulher durante o ciclo menstrual) ou os exógenos (os usados como contraceptivos ou como terapia de reposição hormonal).

Devido às causas hormonais, quanto mais tempo a mulher estiver exposta à eles, maior o risco do aparecimento do câncer. Assim, primeira menstruação com menos de 12 anos, menopausa tardia após os 50 anos, primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade (não ter filhos) e terapia de reposição hormonal pós-menopausa são as principais causas do câncer, além de histórico familiar, radiações, ingestão regular, ainda que moderada, de bebida alcoólica, obesidade e sedentarismo. Por outro lado, a prática de atividade física e o aleitamento materno exclusivo diminuem a chance de seu aparecimento.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Como surge o câncer

 A incidência de câncer no mundo cresceu 20% na última década. No Brasil, estima-se que a incidência da doença alcance 576 mil pessoas para o ano de 2014, e 27 milhões de novos casos no ano de 2030. Este resultado parece estar relacionado, entre outros aspectos, com a industrialização e a urbanização. O crescente aparecimento do câncer estaria associado ao desenvolvimento econômico, incidindo principalmente em sociedades mais desenvolvidas.

Os tumores de próstata masculina e os da mama feminina são as formas incidentes de maior mortalidade na população brasileira. O câncer de

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Comercialização de medicamentos para emagrecer: ANVISA e a Liberação dos Anorexígenos

Os inibidores de apetite mazindol, femproporex e anfepramona estão no mercado brasileiro há mais de 30 anos. Deveriam ser indicados apenas como coadjuvantes ao tratamento da obesidade, que inclui restrição calórica, exercícios e modificação do comportamento.

Devido à ação estimulante que eles possuem, o seu uso clínico tem sido desviado de forma indevida e até mesmo para doping em esportes. O acompanhamento da Anvisa demonstrou ainda o potencial de uso abusivo desses medicamentos, apesar do grande risco que eles apresentam.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Tratamento contra a obesidade

 O tratamento farmacológico da obesidade sempre foi visto como uma opção terapêutica controversa. Tem sido alvo permanente de críticas pelo uso irracional dos agentes disponíveis. O Ministério da Saúde analisou diversas prescrições e concluiu haver uma tendência em se prescrever medicamentos de forma padronizada, como se fossem “fórmulas milagrosas”. Outro problema é a desvalorização da orientação do tratamento clássico que prega a orientação dietética hipocalórica e o aumento de atividade física, entre outros hábitos saudáveis.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Obesidade

Os medicamentos para emagrecer, a exemplo dos anorexígenos, vêm sendo amplamente explorados como manobra para perda de peso. Sua função, no entanto, é a de simples moderação da fase de reeducação alimentar. Quando interrompida a terapia, a mudança de estilo de vida deve ser capaz, por si só, de prevenir novo ganho de peso ou o chamado ‘efeito sanfona’. Entretanto, assim como todo fármaco, seu uso só deve ser considerado quando os benefícios de utilização superarem os riscos que a administração pode trazer ao organismo, ou quando os agravos do sobrepeso forem pronunciados.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Vacina contra HPV

 O Papilomavírus Humano - HPV é um vírus sexualmente transmissível, inofensivo ao homem portador, mas pode causar o câncer de colo de útero. Esse é o terceiro tipo de tumor mais comum em mulheres e o quarto câncer que mais mata brasileiras. Dada a importância à saúde pública, uma vacina contra o HPV foi recentemente incluída no programa de vacinação do SUS. Diferentemente de outras, a vacina do HPV usa apenas uma fração do vírus - fragmento isolado do envoltório viral composta de uma proteína (L1) - que é capaz de ativar o sistema imunológico do organismo para prevenir a infecção num posterior contato ao HPV.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Como agem as vacinas?

A vacina é um tipo de produto farmacêutico e, portanto, tem origem, produção e controle das reações adversas iguais ao de um medicamento qualquer. As vacinas podem ser apenas contra uma bactéria ou um vírus (monovalente) ou contra mais de um agente infeccioso (combinada). E como a vacina age?