segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Descarte adequado de medicamentos

 Terminado a terapia farmacológica, os medicamentos que não deverão mais ser utilizados inevitavelmente se tornam resíduos. Como são substâncias químicas, os diversos componentes que os constituem devem receber um tratamento específico em prol da preservação da saúde pública e ambiental.

No Brasil, o correto descarte dos resíduos sólidos de origem farmacêutica é normatizado pelos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente.  Os órgãos de Vigilância Sanitária e Ambiental são responsáveis pelos instrumentos legais, pelo fornecimento de pesquisas e por fiscalizar esta prática.

Farmácias de manipulação, drogarias e distribuidoras tem a obrigação, segundo as Resoluções da Anvisa nº. 306/04 e CONAMA nº. 358/05, de elaborar um plano de gerenciamento para os próprios resíduos produzidos no

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Fitoterapia – Os mais utilizados e os autorizados recentemente pela ANVISA

 Para muitas pessoas, o uso das plantas como terapêutica medicamentosa é considerada produtos do tipo “água com açúcar”, sem valor. Porém, os estudos sobre os benefícios de seu uso só evoluem. Desde os primórdios da civilização o ser humano faz o uso das plantas medicinais, consumindo chás, infusões e plantas como remédio naturais.

Existem diferenças entre plantas medicinais e fitoterápicos. As duas podem ser classificadas como terapia de origem vegetal. As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colher e como prepará-la. De acordo com a legislação brasileira, plantas medicinais podem ser vendidas apenas em farmácias ou herbanários. Nesses locais, devem estar corretamente embaladas e acompanhadas da classificação botânica (nome científico) no rótulo. A embalagem de uma planta medicinal não pode apresentar indicações para uso terapêutico.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Enxaqueca

 A cefaleia é um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo causando impacto em nível individual e social devido a diversos fatores. Essa condição clínica acarreta, graças à sua alta incidência e ao elevado potencial de cronificação, comprometimento econômico, além de redução na qualidade de vida de quem a sente.

A enxaqueca, também conhecida como migrânea é uma doença neurovascular que se caracteriza por crises repetidas de dor de cabeça que podem ocorrer com uma freqüência bastante variável. Enquanto alguns pacientes apresentam poucas crises durante toda a vida, outros relatam diversos episódios a cada mês.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Perigo de origem natural

 A despeito de sua origem natural, os chás podem ser nocivos à saúde. O conceito “natural” é usado com algumas reservas, de acordo com a legislação de propagandas, por incutir a falsa impressão de benéfico e inofensivo. Esta forma de terapia é milenar: existem registros de indicação que datam de 3000 a. C. Pesquisas indicam que 80% da população utiliza remédios naturais como medicina popular.

As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade. É imprescindível, no entanto que, antes de usá-las, se conheça a planta, sua correta indicação e procedência, e como prepará-la.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Recente Regulamentação das Plantas Medicinais

A utilização de plantas medicinais como fins terapêuticos perpetua pelas gerações, repassando culturalmente esta forma de curar as doenças.

Uma planta medicinal para se tornar um medicamento necessita de regulamentação sanitária. Nesta está incluso desde formas adequadas de plantio, manejo, colheita e até a chegada do produto para o uso terapêutico. No Brasil, o órgão responsável por esta regulamentação é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.

 E em junho deste ano, a ANVISA decretou uma nova regulamentação, a qual a planta medicinal poderá ser utilizada seguindo em duas vertentes: o Medicamento Fitoterápico, o qual é industrializado e tem sua eficácia garantida em estudos clínicos, e o Medicamento Tradicional Fitoterápico, tendo sua ação garantida uso tradicional ao longo de muito tempo pelas diversas comunidades.

Esta regulamentação tem como objetivo certificar uma condição de segurança de uso à população, quer seja pela realização de testes, quer pelo uso tradicional.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Cefaleia

A dor de cabeça, ou cefaleia, é um transtorno que pode acometer todas as pessoas adultas, ao menos uma vez na vida. Quando crônica, as causas são variadas e o diagnóstico médico é importante para descartar outras doenças que possam provocar a cefaleia e assim poder propor a terapêutica mais adequada. Já a dor de cabeça comum é leve ou moderada e, normalmente, não impede o indivíduo de realizar as atividades corriqueiras, levando-o à automedicação. Mas, se essa dor ocorrer mais de duas a três vezes todos os meses, talvez seja necessário um tratamento preventivo para que a doença não se torne crônica.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Plantas medicinais

 Nos dias de hoje, são necessários exaustivos testes laboratoriais e em humanos voluntários antes de se lançar comercialmente um medicamento, permitindo-se o uso. São gastos centenas de milhões de dólares durante dez a quinze anos de trabalho para que o medicamento esteja disponível. Por outro lado, existe um conjunto de plantas usadas por muito tempo como medicamentos, algumas até há séculos, mas ainda não se tem certezas científicas sobre suas propriedades terapêuticas. Muitas vezes, a ausência de pesquisa se dá por não haver perspectiva em seu retorno financeiro.

Do mesmo modo, a Anvisa exige muitos testes para que um medicamento de origem vegetal seja lançado no Brasil. Porém, esse órgão de fiscalização pretende lançar uma nova norma

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Recolhimento de lotes de medicamentos

 A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), respaldada pelo decreto nº 79.094/77, determina e fiscaliza os padrões de qualidade a serem atendidos pelas indústrias produtoras das diversas formas farmacêuticas (injetáveis, comprimidos, pomadas, etc.), produtos cosméticos, de higiene pessoal ou ligados a proteção da saúde; saneantes (produtos de limpeza, como desinfetantes) e outros.

Sua ação constante ganhou maior repercussão nas mídias em razão da autuação recente em empresas multinacionais. A interdição das atividades pertinentes às inconformidades levou a paralisação da linha de produção por mais de 15 dias, período necessário à fábrica de medicamentos para comprovar sua requalificação. Apesar da

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Novembro Azul alerta sobre o câncer de próstata

 Novembro Azul alerta sobre o câncer de próstata
Informar os homens sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata é um dos objetivos da campanha Novembro Azul.  Por meio de campanhas, serviços públicos de saúde, em níveis municipais, estaduais e nacional, institutos e Ong’s que cuidam da saúde do homem fazem um trabalho de conscientização visando a diminuição da taxa de mortalidade, que ainda é alta.  A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de 68.800 novos casos de câncer de próstata em 2014.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Câncer de próstata

 A neoplasia da próstata é o tumor mais comum em homens com idade superior a 45 anos. Com o avanço da medicina e de outras áreas que interferem diretamente com a saúde, espera-se para as próximas décadas uma população cada vez maior de homens atingindo faixas etárias bem superiores às de antigamente. Atualmente, existem no país diversas campanhas de detecção precoce dessa neoplasia.

A próstata é um órgão do sistema reprodutor masculino que ajuda a produzir e armazenar fluido seminal. Ela envolve parte da uretra, o ducto que carrega a urina da bexiga durante o ato de urinar e carrega o sêmen durante a ejaculação.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Medicamentos utilizados no câncer de mama

 O câncer de mama tem abrangentes números de pessoas atingidas no mundo e entre as brasileiras é a sétima doença com maior índice de mortalidade, demonstrados nos dados do DATASUS. Para aumentar a sobrevida do paciente, foi instituído pela lei federal em 2012, que o tratamento deve iniciar-se no mínimo 60 dias após a detecção do câncer.

O medo do tratamento medicamentoso é um dos interferentes relatados pelos pacientes no que se refere ao sucesso terapêutico e até mesmo os efeitos colaterais a ele vinculados. A quimioterapia, por exemplo, ocorre perda de pelos e diarreia,

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Alcoolismo

 O álcool é a droga mais consumida no mundo, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).  O alcoolismo é a dependência do indivíduo ao álcool, considerado como doença pela organização. O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o bom funcionamento do organismo, levando a consequências irreversíveis.

O aspecto social do alcoolismo é tão devastador quanto seus prejuízos à saúde, pois além de prejudicar a sua própria vida, afeta também a sua família, amigos e vida profissional.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

O papel dos medicamentos na ansiedade

A dificuldade no desenvolvimento de um fármaco específico para a ansiedade é decorrente da limitação na pesquisa clínica, devido à ausência de análogos em animais, ou seja, a expressão da ansiedade no humano é subjetiva e múltipla, diferentemente dos animais que agem por instinto. Logo, torna-se difícil, quase impossível, de reproduzir esta situação em laboratório.

O tratamento depende dos sintomas dos pacientes, existem ansiolíticos com forte capacidade sedativa e outros com quase nenhuma, varia de acordo com o quadro do paciente, tendo-se em conta que os sedativos diminuem os níveis de atenção e ansiedade, além de causar dependência, por isso há a preocupação dos

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Dengue e paracetamol

A dengue é uma doença viral cujo tratamento é meramente sintomático, por se levar em conta que a evolução da forma clássica da dengue ser benigna, ou seja, o próprio organismo deve ser capaz de exterminar o vírus. O quadro clínico é bastante variável, e pode envolver febre abrupta e alta (39° a 40°), dores de cabeça, músculos, articulações e atrás dos olhos; prostração, anorexia, náuseas, vômitos, erupções e prurido cutâneos, e, ocasionalmente, hepatomegalia (crescimento do fígado).

A terapia é baseada em hidratação rigorosa, repouso e controle da febre e dor mediante tratamento com analgésicos e antitérmicos, como paracetamol e dipirona. Desaparecendo a febre, há regressão dos principais sintomas, podendo ainda persistir a fadiga. Os salicilatos (como AAS) e outros anti-inflamatórios não hormonais são contraindicados, por favorecerem manifestações

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Medicamentos retirados do mercado

A Anvisa suspendeu, recentemente, um diurético indicado para o controle de edemas (acúmulo de água pelo corpo) originado por deficiências renais, hepáticas ou circulatórias. O motivo da suspensão foi pelo fato do laboratório ter feito alterações nos excipientes, na embalagem primária e na forma farmacêutica, sem a autorização da Anvisa. Excipientes são as substâncias usadas no preparo do medicamento necessárias para dar constituição, possibilitar sua desagregação adequada no trato digestório, aumentar o tempo de conservação, entre outras funções e que irão permitir ao princípio ativo a realização adequada de suas funções terapêuticas.

Mudanças no excipiente, quando não adequadas, podem interferir na quantidade de medicamento final que irá circular pelo sangue. Por isso, toda vez que um laboratório realiza uma mudança, é necessário apresentar testes chamados de bioequivalência, mostrando que a alteração não prejudica o efeito terapêutico final. A Anvisa é o órgão brasileiro responsável por esse controle.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Síndrome do pânico

 O transtorno do pânico caracteriza-se pelo aparecimento de ataques súbitos de ansiedade, acompanhados de sintomas físicos e afetivos. Trata-se de um grave problema de saúde pública que tem um curso crônico, afetando 3,5% da população geral ao longo da vida. É mais comum em mulheres e indivíduos entre a terceira e quarta década de vida. É acompanhado de ansiedade antecipatória, ou seja, o medo de ter um novo ataque, e evitação fóbica, que é o ato de evitar os locais e/ou situações que ocorreram as crises.

Os sintomas geralmente são: taquicardia, palpitação, dores torácicas, sensação de asfixia, tonturas, sudorese intensa, tremores e formigamento nas mãos entre outros. Em formas mais graves o indivíduo apresenta medo de morrer, de perder o autocontrole ou incapacidade de dirigir a própria vida, limitando totalmente suas atitudes.  

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Medicamentos que trazem risco à gravidez

 Ao se descobrirem grávidas, em seu excesso de zelo, algumas mulheres buscam por enriquecimento nutricional e suplementação vitamínica. De fato, as necessidades nutricionais do embrião podem, muitas vezes, não ser atendidas. Entretanto, alguns destes suplementos, bem como outros medicamentos de uso geral, corriqueiros, podem interferir no pleno desenvolvimento da gestação.

Os medicamentos podem exercer efeitos sobre o feto, como malformações, alterações bioquímicas e de comportamento. Por esta razão durante a gravidez deve-se evitar a ingestão de medicamentos, álcool, fumo, cafeína e drogas em geral. Existindo a necessidade de alguma terapia, o médico decidirá qual prescrição produz menor efeito adverso.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Planejamento de gestação

Demonstrada a ampla gama de possíveis métodos contraceptivos existentes (explanados em http://cimunisantos.blogspot.com.br/search/label/contraceptivos), vamos considerar a gravidez pela
perspectiva de ato consciente e desejado, que merece planejamento prévio. O corpo da mulher passa por uma série de transformações para se adequar a presença e desenvolvimento do bebê. Neste momento, o organismo da mãe cede nutrientes necessários à constituição do feto. Por esta razão, a alimentação da gestante deve ser balanceada, rica em vitaminas e minerais.

Este planejamento de concepção envolve a identificação de fatores de risco para doenças que podem atrapalhar a evolução da gravidez. Deve ser feito sob critério médico especializado, e incluir exames físicos, ginecológicos, laboratoriais (testes diagnósticos de doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis e HIV), acompanhamento de patologias crônicas, tais como epilepsia, diabetes, cardiopatias, hipertensão.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Medicamentos na gravidez

 Como já é sabido, todo medicamento pode provocar reações adversas, e as mulheres grávidas estão duplamente expostas, por si só e pelo feto. A mulher grávida pode ter contato com medicamentos devido à necessidade ou por desconhecimento do “estado interessante”.
Os medicamentos podem causar efeitos prejudiciais ao feto em qualquer momento da gravidez. Por outro lado, deixar de usar o medicamento também pode ser prejudicial para mãe e, por consequência, para o bebê. Então é preciso uma medida de segurança quanto ao seu uso.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Ansiolíticos

 Os ansiolíticos são medicamentos que tem a finalidade de diminuir a ansiedade e tensão. Também chamados de tranquilizantes ou calmantes, podem ser utilizados no tratamento da insônia. Os calmantes mais comuns são os benzodiazepínicos: bromazepam, diazepam, alprazolam e clonazepam. Esses medicamentos têm sua comercialização controlada pela Anvisa. Os médicos precisam prescrever em formulário próprio e as farmácias devem notificar toda movimentação no seu estoque. Essas exigências baseiam-se no risco de dependência que esses medicamentos podem causar e pelo tipo de alteração provocada no cérebro. 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Alternativas à ansiedade

 A ansiedade é apresentada como um conjunto de reações fisiológicas, derivadas de situações de estresse. A sensação de medo decorrente da ansiedade gera no organismo uma reposta adequada ao enfrentamento de perigo iminente, do tipo de luta ou fuga, ainda que fictícia, desencadeando manifestações fisiológicas, comportamentais e cognitivas que preparam o indivíduo para se defender.

Este quadro psicossomático reflete na atividade do sistema nervoso autônomo, podendo surtir náusea, vômitos, palpitações, tremores, sudorese,

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Ansiedade

 Em tempos de eleições, quando a escolha dos representantes gera muita ansiedade por parte dos eleitores e também nos próprios candidatos, temos um problema quase crônico em nossa sociedade, a ansiedade, a que alguns autores denominam de “o mal da modernidade”. Ela pode ser confundida com muitos outros problemas, como estresse, depressão, síndrome do pânico e até mesmo patologias mais graves como esquizofrenia.

A ansiedade apresenta vários fenômenos que podem trazer benefícios ou prejuízos, dependendo da circunstância ou intensidade.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Câncer e contraceptivos hormonais

 Os contraceptivos orais possibilitaram avanços incontestáveis à população, como o controle sobre as taxas de natalidade, o planejamento familiar e a maior participação das mulheres no mercado de trabalho. Constituem o método mais popular de prevenção contra a gravidez, sendo utilizado por mais de 200 milhões de mulheres no mundo, desde a sua inserção na prática médica. Possuem alta porcentagem de eficácia e efetividade, porém, este método não é eficaz para a proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis, sendo necessário para esta finalidade o uso de outro método contraceptivo como a camisinha, distribuída gratuitamente em unidades de saúde desde o ano de 1994.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Câncer de mama

 O Instituto Nacional de Câncer (INCA), do Ministério da Saúde, apresenta o câncer de mama compondo 25% do total de casos no mundo. Esse câncer aparece em menos de 0,2% dos homens, sendo mais presente nas mulheres devido aos seus hormônios, mais especificamente aos estrogênios endógenos (próprios da mulher durante o ciclo menstrual) ou os exógenos (os usados como contraceptivos ou como terapia de reposição hormonal).

Devido às causas hormonais, quanto mais tempo a mulher estiver exposta à eles, maior o risco do aparecimento do câncer. Assim, primeira menstruação com menos de 12 anos, menopausa tardia após os 50 anos, primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade (não ter filhos) e terapia de reposição hormonal pós-menopausa são as principais causas do câncer, além de histórico familiar, radiações, ingestão regular, ainda que moderada, de bebida alcoólica, obesidade e sedentarismo. Por outro lado, a prática de atividade física e o aleitamento materno exclusivo diminuem a chance de seu aparecimento.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Como surge o câncer

 A incidência de câncer no mundo cresceu 20% na última década. No Brasil, estima-se que a incidência da doença alcance 576 mil pessoas para o ano de 2014, e 27 milhões de novos casos no ano de 2030. Este resultado parece estar relacionado, entre outros aspectos, com a industrialização e a urbanização. O crescente aparecimento do câncer estaria associado ao desenvolvimento econômico, incidindo principalmente em sociedades mais desenvolvidas.

Os tumores de próstata masculina e os da mama feminina são as formas incidentes de maior mortalidade na população brasileira. O câncer de

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Comercialização de medicamentos para emagrecer: ANVISA e a Liberação dos Anorexígenos

Os inibidores de apetite mazindol, femproporex e anfepramona estão no mercado brasileiro há mais de 30 anos. Deveriam ser indicados apenas como coadjuvantes ao tratamento da obesidade, que inclui restrição calórica, exercícios e modificação do comportamento.

Devido à ação estimulante que eles possuem, o seu uso clínico tem sido desviado de forma indevida e até mesmo para doping em esportes. O acompanhamento da Anvisa demonstrou ainda o potencial de uso abusivo desses medicamentos, apesar do grande risco que eles apresentam.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Tratamento contra a obesidade

 O tratamento farmacológico da obesidade sempre foi visto como uma opção terapêutica controversa. Tem sido alvo permanente de críticas pelo uso irracional dos agentes disponíveis. O Ministério da Saúde analisou diversas prescrições e concluiu haver uma tendência em se prescrever medicamentos de forma padronizada, como se fossem “fórmulas milagrosas”. Outro problema é a desvalorização da orientação do tratamento clássico que prega a orientação dietética hipocalórica e o aumento de atividade física, entre outros hábitos saudáveis.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Obesidade

Os medicamentos para emagrecer, a exemplo dos anorexígenos, vêm sendo amplamente explorados como manobra para perda de peso. Sua função, no entanto, é a de simples moderação da fase de reeducação alimentar. Quando interrompida a terapia, a mudança de estilo de vida deve ser capaz, por si só, de prevenir novo ganho de peso ou o chamado ‘efeito sanfona’. Entretanto, assim como todo fármaco, seu uso só deve ser considerado quando os benefícios de utilização superarem os riscos que a administração pode trazer ao organismo, ou quando os agravos do sobrepeso forem pronunciados.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Vacina contra HPV

 O Papilomavírus Humano - HPV é um vírus sexualmente transmissível, inofensivo ao homem portador, mas pode causar o câncer de colo de útero. Esse é o terceiro tipo de tumor mais comum em mulheres e o quarto câncer que mais mata brasileiras. Dada a importância à saúde pública, uma vacina contra o HPV foi recentemente incluída no programa de vacinação do SUS. Diferentemente de outras, a vacina do HPV usa apenas uma fração do vírus - fragmento isolado do envoltório viral composta de uma proteína (L1) - que é capaz de ativar o sistema imunológico do organismo para prevenir a infecção num posterior contato ao HPV.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Como agem as vacinas?

A vacina é um tipo de produto farmacêutico e, portanto, tem origem, produção e controle das reações adversas iguais ao de um medicamento qualquer. As vacinas podem ser apenas contra uma bactéria ou um vírus (monovalente) ou contra mais de um agente infeccioso (combinada). E como a vacina age?

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Vacinas

 A vacinação é um dos meios mais importantes de prevenção contra doenças. Cada uma tem o seu mecanismo de ação distinto, porém todas possuem o mesmo princípio, estimulam nosso sistema imunológico para que ele produza anticorpos, ou seja, é a administração de um antígeno (partícula ou molécula capaz de desencadear resposta imune) na circulação, com o objetivo do organismo produzir anticorpos, tornando o indivíduo imune, isso será determinante para o combate a doenças infecciosas.

sábado, 27 de setembro de 2014

Precipitação na adolescência leva a decisões de risco

 Métodos contraceptivos, interações medicamentosas, gravidez na adolescência, DSTs e AIDS foram temas discutidos em recentes artigos publicados neste blog. Impulso e ansiedade podem estar relacionados as causas que levam jovens a comportamentos que trazem riscos a sua própria saúde.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Contraceptivos de emergência

 A gravidez é um momento importante da vida de uma mulher. Apesar de ser um processo em que a grande maioria delas está preparada, ainda assim envolve alguns riscos que demandam cuidados simples, mas definitivos para a saúde feminina e do bebê. Um cuidado bastante óbvio, mas nem sempre respeitado é o planejamento do momento ideal para se ter um filho.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Anvisa suspende medicamentos de Laboratório Teuto Brasileiro

Na segunda-feira (15), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou  a proibição da distribuição de lotes de medicamentos do Laboratório Teuto Brasileiro. Após o anúncio, foi comunicado oficialmente que seria  feito  o recall desses remédios. Segundo a Anvisa, só este ano já foram suspensos 9 lotes de medicamentos do mesmo laboratório.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Pílula do dia seguinte

Popularmente conhecido como pílula do dia seguinte, o contraceptivo de  emergência - CE - é o único método hormonal de prevenção da gravidez empregado após a relação sexual desprotegida. O método consiste no uso de uma única e alta dose hormonal, aproximadamente 25 vezes maior que a encontrada em contraceptivos orais de uso diário, que atua principalmente inibindo ou retardando a ovulação e prejudicando a mobilidade dos espermatozoides no útero. Seu uso é indicado para casos em que a relação sexual aconteceu sem uso de qualquer método anticonceptivo, também devido a falha conhecida ou presumida do método usado rotineiramente ou em decorrência de violência sexual.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Anticoncepcionais e interações

Com a preocupação dos governos em realizar o planejamento familiar, amplia-se o acesso da população aos métodos anticonceptivos, sendo necessária a correta utilização, para proporcionar autonomia à mulher no tocante ao controle da natalidade, objetivando prevenir gestações indesejadas. Como consequência positiva, esse procedimento reduziria a busca por práticas abortivas ilegais e o inevitável prejuízo a saúde derivada desta violência ao organismo, além de todo o custo financeiro e social ao país. Assim, preservativos e contraceptivos, entre outros métodos, são disponibilizados gratuitamente em unidades públicas de saúde.

sábado, 13 de setembro de 2014

Contraceptivos

O corpo da mulher se prepara para a gravidez a cada ciclo menstrual. Hormônios produzidos por uma glândula chamada hipófise regula a função do ovário, tanto para produzir outros hormônios quanto para deixar o óvulo “maduro”, capaz de ser fertilizado. Basicamente, são quatro hormônios produzidos, dois pela hipófise e dois pelos ovários. Esses hormônios são secretados em pulsos, ou seja, em alguns momentos há mais deles no sangue e em outro, menos. Justamente essa variação cria o ciclo menstrual, a ponto de apenas durante um curto período haver óvulos viáveis para serem fertilizados.

É importante os óvulos estarem férteis somente em períodos específicos, pois, em caso contrário, a mulher poderia ter gravidezes sucessivas antes do parto. Esse espaço de tempo é conseguido justamente pela variação hormonal que se realiza dentro do ciclo e durante a gravidez. Conhecendo-se esse mecanismo, surgiram as chamadas “pílulas anticoncepcionais”, ou contraceptivos hormonais. Esses medicamentos mantêm em alta os hormônios que impedem a ovulação e, assim, mantendo o controle da gravidez.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Medicamentos autorizados

O surto de ebola na África está trazendo muitas dúvidas e questionamentos. A autorização do uso dos medicamentos, até então em caráter experimental, deu a sensação de que eles somente surgiram quando americanos e europeus foram afetados pelos vírus. A parte de informações que não se têm efetivamente acesso, há certos fatos que parecem ser coerentes com procedimentos propostos para o lançamento de um novo medicamento.
Todo medicamento tem de passar por várias fases de pesquisa antes de ser liberado para uso comercial. Esses procedimentos são consagrados pela ciência, sendo importante iniciar-se, obrigatoriamente, em células ou elementos não vivos. Quando houver conhecimento suficiente, liberam-se os estudos com animais de todos tipos, como camundongos, ratos, cães, ou outros. Para o ebola, os testes estavam sendo em macacos.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Resposta mundial ao Ebola

O Sistema Único de Saúde (SUS) instituído no Brasil é fundamentado em uma série de princípios operacionais e constitucionais. Deste modo, o SUS assegura a todo cidadão o direito à assistência integral à saúde, de forma holística, qual seja, do diagnóstico ao tratamento, e também em todos os níveis de complexidade de serviço, por considerar todo cidadão igual perante a Constituição. Porém, em um dos seus princípios, a equidade, a atenção será buscando atender as necessidades específicas de cada grupo social. Esta preocupação com a assistência pública não é encontrada em outros países democráticos, sendo negligenciada ou negociada como um pacote de serviços de plano de saúde.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Doença viral Ebola

Os primeiros registros da doença viral ebola datam de 1976, quando dois surtos infeciosos surgiram no Sudão e no vale do rio Ebola, na República Democrática do Congo, nominando então a doença.

Acredita-se que morcegos frugíferos sejam os hospedeiros naturais do Ebolavirus. Suas fezes infectariam animais selvagens (como macacos e porcos), que passariam a veicular o vírus ao ser humano através do contato direto, ou pelo consumo de carne malcozida ou derivados de origem animal. Entre indivíduos, o contágio se dá por contato com sangue, secreções e outros fluidos corporais infectados.

Os primeiros sintomas surgem entre dois e 21 dias do contágio e incluem fraqueza, febre, dor de cabeça, muscular, e de garganta. Posteriormente, evoluem para vômito, diarreia e mau funcionamento de rins e fígado. Em casos graves surgem hemorragias, razão por anteriormente a doença ser denominada “febre hemorrágica Ebola”.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Medicamentos antivirais

Mais uma vez o mundo está assustado com o surto de Febre Hemorrágica Ebola pelo fato de ser fatal em mais de 90% dos casos. Até o momento, o surto está localizado na região oeste da África, porém, por não haver medicamentos disponíveis para tratamento, há o temor de se espalhar pelo mundo de forma descontrolada. O ebola é uma doença viral transmitida por animais selvagens, mas também pode ser passada entre os seres humanos, sem necessidade de um vetor, por meio de sangue e fluídos das pessoas infectadas.

O tratamento disponível, aplicado no momento, é o de suporte à vida, ou seja, apenas reidratação, não havendo nenhum medicamento ou vacina licenciados para serem administrados em humanos ou animais. Como o agente causal é vírus, o medicamento requer certa especificidade, não sendo possível a utilização de nada até então conhecido.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Antídoto

Antídoto é toda substância capaz de neutralizar os efeitos de um intoxicante. Este termo é amplamente conhecido pela aplicação no combate a venenos, mas também é empregado na intervenção em reações tóxicas a alimentos e medicamentos.

Não existem antídotos para todas as intoxicações possíveis, razão de a prevenção ser a iniciativa crucial. Uma potencial causa de intoxicações consiste no hábito de manter medicamentos, utilizados corriqueiramente, estocados em casa. O uso tendencioso de medicamentos não prescritos, ou até mesmo anteriormente indicados, pode favorecer uma intoxicação por excesso, troca ou interação de substâncias. Há também o risco de uso por terceiros, com especial atenção a crianças.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Intoxicações

O nosso organismo funciona a base de reações químicas que devem ser reguladas conforme a necessidade. Muitas substâncias, com as quais entramos em contato por qualquer via, podem alterar a cadência dessas reações, aumentando-as ou diminuindo-as. Ainda, que o nosso organismo consiga se reordenar na presença dessas substâncias estranhas, há um limite de concentração, quando extrapolado configura a intoxicação.

A maior parte das intoxicações que acontecem são controladas apenas com tratamento de suporte, ou seja, monitorando-se as reações para a manutenção da vida. Porém, algumas condições requerem a administração de antídotos e de medicamentos específicos.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Quedas na terceira idade não devem ser consideradas naturais

Apesar de corriqueiras, as quedas não devem ser consideradas naturais da terceira idade, mas sim um problema de saúde pública. Comumente, geram fraturas em idosos devido à diminuída densidade óssea orquestrada por fatores hormonais. Esta possibilidade provoca medo de caminhar sozinho, desmotiva a realização de tarefas diárias, e gera diminuição da qualidade de vida.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Envelhecer com saúde: a perda da memória

Todas as pessoas, inclusive os idosos, precisam se conscientizar de que envelhecer não significa caminhar para e com a doença na contagem regressiva da vida. A senescência é a fase que se inicia aos 60 anos e representa mudanças orgânicas não necessariamente ligadas às doenças. É envelhecer de forma sadia, participativa e com alegria, ainda que a sociedade não valorize esse momento. Atualmente, mais de 10% da população tem mais de 60 anos e esse número só cresce.

terça-feira, 3 de junho de 2014

O uso do medicamento na terceira idade

As pessoas com mais idade não gostam de discutir doenças porque existe uma errônea associação direta entre ser velho e doente. Existe um termo que representa o envelhecimento sadio: senescência. Com o passar do tempo, naturalmente, nosso organismo se modifica. Uma vida sadia, com boa alimentação, vida social e sexual, atividade física compatível ajudam no envelhecimento sem doenças. Também é certo que devemos cuidar da nossa velhice desde sempre. De certo modo, a qualidade de vida de nossa adolescência e da fase adulta pode indicar como será nossa terceira idade, melhor idade, ou qualquer outro modo como você quiser falar de nossa velhice.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Alergia à Penicilina

A penicilina, antibiótico descoberto no ano de 1928, mudou a história de mortes por doenças infecciosas. Estima-se que, só nos EUA, deve ter sido evitado a morte de mais de 1,5 milhão de pessoas. No Brasil, alguns dados apontam a redução de morte por febre tifoide de 14% dos casos para apenas 0,7%. Talvez, tenha sido uma das maiores descobertas do século XX. O interessante é que foi por acaso, pois Alexander Fleming estudava o desenvolvimento de uma bactéria, quando um lote mofou e as bactérias morreram. Daí começou o desenvolvimento e a comercialização da penicilina produzida pelos fungos.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Alergia a medicamentos

Constantemente, o organismo combate agentes estranhos por meio de mecanismo de defesa próprio. Por diferentes mecanismos, mas sempre envolvendo a resposta imunológica, o corpo se defende contra os agentes biológicos (vírus, fungos, bactérias e protozoários); químicos (solventes, perfumes, medicamentos, partículas variadas, etc.); bioquímicos (pólen, venenos e toxinas de animais, por exemplo); além de gerar respostas por intolerância alimentar. Quanto mais breve e eficaz esta resposta, menor a percepção da presença do agente causador. Essas respostas acontecem várias vezes ao dia.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Medicamentos podem provocar reações alérgicas

O processo de desenvolvimento de um medicamento envolve meticulosos estudos e testes de investigação da qualidade e da segurança antes da comercialização, de modo a garantir os efeitos desejados ao usuário final. Entretanto, o número limitado de pessoas em que se testam os fármacos pode não ser um representativo fiel da população como um todo. Isso ocorre devido ao direcionamento do uso aos portadores da doença a que o fármaco-teste se aplica especificamente. Assim, algumas reações alergênicas ou tóxicas, bem como interações com outras substâncias (típico na condição de quem faz uso de muitos fármacos, comum, por exemplo, na terceira idade) podem não ter sido contempladas.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Incretinomiméticos e o controle do diabetes

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária lançou nota esclarecendo a indicação e reações adversas importantes de uma nova classe de medicamentos denominada incretinomiméticos, destinada ao controle do diabetes mellitus tipo II - doença crônica de alta prevalência caracterizada pelo aumento de glicose no sangue em decorrência da resistência das células a ação da insulina. Foram relatados à Anvisa a ocorrência de pancreatite e câncer de pâncreas, que se apresentaram em maior número para as pessoas que utilizaram o antidiabético com outra finalidade que não a hipoglicemiante.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Síndrome depressiva tem sintomas persistentes

A depressão, ou síndrome depressiva, é caracterizada por um conjunto de sintomas persistentes por mais de duas semanas, dentre os quais o mais significativo é a tristeza atípica. É corriqueiramente confundida com mau-humor ou tristeza pontual em resposta a uma decepção, perda ou insatisfação, tão comum às gerações atuais, tipicamente imediatistas, competitivas, materialistas e muito dependentes de recompensas.

Os fatores determinantes desta doença não estão totalmente esclarecidos. Há os que defendam que a depressão é um desequilíbrio químico, no qual a concentração de neurotransmissores se encontra diminuída, sendo passível de tratamento medicamentoso. Os antidepressivos agem elevando a disponibilidade dos neurotransmissores, supostamente ajustando o desequilíbrio, ajudando a controlar os sintomas e sinais da depressão.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

CIM reforça posicionamento contrário à comercialização de remédios inibidores de apetite

Por meio do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.123/2013, a Câmara dos Deputados suspendeu, na sessão do último dia 8, a proibição da produção e comercialização de remédios inibidores de apetite, que constava da resolução RDC nº 52/2011, de 6 de outubro de 2011, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em razão deste fato, o Blog do CIM reforça o seu posicionamento contrário a essa decisão, publicando a nota de repúdio do Grupo Temático Vigilância Sanitária da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO).  


terça-feira, 25 de março de 2014

Uso racional de medicamentos

Quem nunca se sentiu tentado a experimentar aquele “remedinho milagroso” que um conhecido indicou? Este hábito comum ao brasileiro é extremamente perigoso, e deve ser descontinuado, pois medicamentos são bens de saúde e não bens de consumo.
Como devem ser administrados somente sob indicação profissional, não estão à venda em supermercados, e tem sua propaganda regulamentada pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em prol da segurança dos usuários.

Os medicamentos isentos de prescrição são passíveis de anúncio em propaganda, desde que seja salientada sua aplicação, efeitos colaterais mais comuns, advertência própria daquele princípio ativo como ‘durante seu uso, não dirija veículos ou opere máquinas’ ou ‘não use este medicamento em crianças’; e a advertência obrigatória por Lei “se persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado”.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Preço de medicamentos

O acesso aos medicamentos deve ser garantido a todo cidadão pelo Estado brasileiro. Isso significa muito mais do que a distribuição de medicamentos sem ônus pelo SUS. Instituir políticas como o Programa Farmácia Popular ou a dos medicamentos genéricos também é competência governamental nessa perspectiva. Uma ação importante é garantir o acesso à informações sobre os preços dos medicamentos, discutindo a relação custo/benefício. O medicamento não precisa ser caro para ser bom.

Regularmente, a Anvisa traz essas informações ao público e a mais recente refere-se aos medicamentos usados nos transtornos da ansiedade. Clinicamente, essa doença pode se apresentar de diversas formas e seis classes diferentes de medicamentos podem ser usadas na patologia. Cada classe de medicamento tem uma forma diferente de agir, criando expectativas de resultados diferentes e com reações adversas próprias.

quarta-feira, 19 de março de 2014

O preço da modernidade

O medicamento mais moderno nem sempre é o mais eficaz, embora constantemente mais caro. Isso porque ao serem lançados no mercado, os fármacos têm incluídos no custo final os gastos oriundos de pesquisa, desenvolvimento, patenteamento, testes de segurança e marketing do fármaco, não dispensando lucros e alíquota adicional por carregar o “nome” do fabricante.

Diversos pesquisadores patrocinados por indústrias fabricantes chegarão a diferentes produtos, mais ou menos específicos para o combate a uma mesma doença, resultando também em variação de preço.
Estas drogas são agrupadas nas respectivas classes farmacêuticas segundo o mecanismo de ação. Exemplo disso são os antiulcerosos ranitidina e cimetidina, que pertencem à classe dos antagonistas H2, ou seja, possuem o mesmo padrão de absorção, ação nos receptores e excreção.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Interferentes em exames laboratoriais

Os exames laboratoriais consistem em dosar substâncias em amostras biológicas, como sangue e urina, por exemplo. Estes são facilitadores do diagnóstico de patologias, por fornecer um comparativo entre o escassez ou excesso destas substâncias e valores fisiológicos pré-estabelecidos.

A metodologia empregada em cada exame é previamente validada de modo a garantir resultados fidedignos, porém algumas substâncias oriundas da dieta ou de medicamentos podem interferir no resultado das análises.

Grande maioria dos resultados laboratoriais que sofrem interferência apresenta valores dentro da faixa de normalidade, trazendo prejuízo a diagnósticos clínicos segundo estudos. Exemplo disso é o jejum, que se prolongado pode levar a valores no sangue equivocadamente diminuídos para glicose, e aumentados para triglicérides e bilirrubinas; enquanto o jejum abreviado pode demonstrar aumento de glicose e ácido úrico, entre outros, favorecendo um diagnóstico errôneo para diabetes e gota, respectivamente.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Medicamentos interferem nos exames bioquímicos

Os medicamentos, para obter resultado terapêutico, modificam o funcionamento normal do organismo, acelerando-o, retardando-o ou mesmo alterando-o para uma nova situação. Com isso, o medicamento, ao provocar modificações fisiológicas, pode alterar os parâmetros bioquímicos dando resultados falsamente positivos ou negativos nos exames laboratoriais.