terça-feira, 25 de março de 2014

Uso racional de medicamentos

Quem nunca se sentiu tentado a experimentar aquele “remedinho milagroso” que um conhecido indicou? Este hábito comum ao brasileiro é extremamente perigoso, e deve ser descontinuado, pois medicamentos são bens de saúde e não bens de consumo.
Como devem ser administrados somente sob indicação profissional, não estão à venda em supermercados, e tem sua propaganda regulamentada pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em prol da segurança dos usuários.

Os medicamentos isentos de prescrição são passíveis de anúncio em propaganda, desde que seja salientada sua aplicação, efeitos colaterais mais comuns, advertência própria daquele princípio ativo como ‘durante seu uso, não dirija veículos ou opere máquinas’ ou ‘não use este medicamento em crianças’; e a advertência obrigatória por Lei “se persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado”.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Preço de medicamentos

O acesso aos medicamentos deve ser garantido a todo cidadão pelo Estado brasileiro. Isso significa muito mais do que a distribuição de medicamentos sem ônus pelo SUS. Instituir políticas como o Programa Farmácia Popular ou a dos medicamentos genéricos também é competência governamental nessa perspectiva. Uma ação importante é garantir o acesso à informações sobre os preços dos medicamentos, discutindo a relação custo/benefício. O medicamento não precisa ser caro para ser bom.

Regularmente, a Anvisa traz essas informações ao público e a mais recente refere-se aos medicamentos usados nos transtornos da ansiedade. Clinicamente, essa doença pode se apresentar de diversas formas e seis classes diferentes de medicamentos podem ser usadas na patologia. Cada classe de medicamento tem uma forma diferente de agir, criando expectativas de resultados diferentes e com reações adversas próprias.

quarta-feira, 19 de março de 2014

O preço da modernidade

O medicamento mais moderno nem sempre é o mais eficaz, embora constantemente mais caro. Isso porque ao serem lançados no mercado, os fármacos têm incluídos no custo final os gastos oriundos de pesquisa, desenvolvimento, patenteamento, testes de segurança e marketing do fármaco, não dispensando lucros e alíquota adicional por carregar o “nome” do fabricante.

Diversos pesquisadores patrocinados por indústrias fabricantes chegarão a diferentes produtos, mais ou menos específicos para o combate a uma mesma doença, resultando também em variação de preço.
Estas drogas são agrupadas nas respectivas classes farmacêuticas segundo o mecanismo de ação. Exemplo disso são os antiulcerosos ranitidina e cimetidina, que pertencem à classe dos antagonistas H2, ou seja, possuem o mesmo padrão de absorção, ação nos receptores e excreção.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Interferentes em exames laboratoriais

Os exames laboratoriais consistem em dosar substâncias em amostras biológicas, como sangue e urina, por exemplo. Estes são facilitadores do diagnóstico de patologias, por fornecer um comparativo entre o escassez ou excesso destas substâncias e valores fisiológicos pré-estabelecidos.

A metodologia empregada em cada exame é previamente validada de modo a garantir resultados fidedignos, porém algumas substâncias oriundas da dieta ou de medicamentos podem interferir no resultado das análises.

Grande maioria dos resultados laboratoriais que sofrem interferência apresenta valores dentro da faixa de normalidade, trazendo prejuízo a diagnósticos clínicos segundo estudos. Exemplo disso é o jejum, que se prolongado pode levar a valores no sangue equivocadamente diminuídos para glicose, e aumentados para triglicérides e bilirrubinas; enquanto o jejum abreviado pode demonstrar aumento de glicose e ácido úrico, entre outros, favorecendo um diagnóstico errôneo para diabetes e gota, respectivamente.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Medicamentos interferem nos exames bioquímicos

Os medicamentos, para obter resultado terapêutico, modificam o funcionamento normal do organismo, acelerando-o, retardando-o ou mesmo alterando-o para uma nova situação. Com isso, o medicamento, ao provocar modificações fisiológicas, pode alterar os parâmetros bioquímicos dando resultados falsamente positivos ou negativos nos exames laboratoriais.