
As infecciosas podem ter surtos em tempos de comemorações, devido às aglomerações. Isso ocorre pelo fato da doença se alastrar pelo contato pessoal e direto do indivíduo infectado com o sadio.
É comum as pessoas
pensarem que a conjuntivite é simples, podendo ser tratada sem necessidades de
muita atenção, porém há mais de um tipo de conjuntivite. Por mais que os vírus
sejam os maiores responsáveis por essas infecções oculares, há também as conjuntivites
bacterianas, que são mais raras, porém tem características e tratamento
diferente.
Os sintomas de ambas as
conjuntivites são semelhantes, porém o que diferencia a infecção bacteriana da
viral é a presença de muita secreção purulenta com característica espessa, podendo
estar na cor amarelada ou esbranquiçada.
Vários tipos de
bactérias diferentes podem causar conjuntivite. Porém, um tipo específico chama
a atenção, a infecção por Clamídia. Essa bactéria, que é sexualmente
transmissível, pode causar o tracoma, infecção mais grave que pode causar
cegueira.
O processo de infecção
se dá pelas mãos contaminadas que tocaram a região genital e as colocam diretamente
no olho. A clamídia é uma infecção sexualmente transmissível muito comum na genitália
feminina. Mas também presente nas secreções masculinas.
As conjuntivites
bacterianas normalmente se curam entre sete e quatorze dias, porém, como essas
infecções podem evoluir para doenças mais graves, e seus sintomas trazem grande
desconforto, é importante o uso de colírios a base de antibióticos, para fins
de tratamento.
Os colírios
antibióticos inibem o crescimento das bactérias e as eliminam, cessando a
infecção. Porém, é necessário haver a constante higienização dos olhos,
removendo o muco purulento e hidratando os olhos com a utilização de lágrimas
artificiais. Nunca comece um tratamento por conta própria, sempre busque ajuda
profissional em casos de suspeita de conjuntivite.
João Gabriel Gouvêa da
Silva – 6º semestre do curso de Farmácia
Referências:
LIMA, A.N.H.; OECHSLER,
R.A. Como diagnosticar e tratar conjuntivites. Revista Brasileira
de Medicina. São Paulo,
v.69, n.8, p. 210-8, ago./set. 2012.
BOROWSKY, C.; BELLINI,
L.P. Atualização no diagnóstico e tratamento das conjuntivites.
Revista da AMRIGS.
Porto Alegre, v.51, n.3, p.222-225, jul./set. 2007.
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