sexta-feira, 5 de junho de 2015

Protocolo hepatite C

A hepatite C é causada por um vírus. Por estar presente no sangue, tem como principais causas de transmissão o compartilhamento de materiais como seringas, agulhas, lâminas, alicates de unha, entre outros. A transfusão de sangue foi um importante meio de transmissão até o ano de 1993, quando, a partir de então, todas as doações para transfusão passaram a ser examinada contra a presença do vírus.


De modo geral, a hepatite C é assintomática, porém em alguns casos o indivíduo pode apresentar cansaço, enjoo, anorexia e dores abdominais. A detecção da doença é realizada através de testes sorológicos, os quais identificam a presença de anticorpos específicos da doença.

A hepatite C aguda na maioria das pessoas não apresenta sintomas, e na maioria dos casos não está relacionada com icterícia, ou seja um amarelamento da pele. A fase crônica sucede a aguda, esta também é assintomática e está associada à fadiga.

O tratamento da hepatite C é considerado de alto custo, garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Porém, nem todos os infectados pelo vírus serão obrigatoriamente atendidos pelo sistema. Para que o tratamento seja realizado é necessário o seguimento de um Protocolo emitido pelo Ministério da Saúde. Nesse Protocolo, há diferenças para o tratamento dos casos agudo e crônico, além de outras complicações. Também é considerado o tratamento diferenciado para os chamados subtipos do vírus.

Os subtipos são pequenas variações no vírus que podem modificar a condição de gravidade da doença, bem como seu prognóstico, sem descaracterizá-lo como vírus da hepatite C.

O tratamento da hepatite C é de custo elevado e, devido a este fator, os indivíduos procuram o SUS para custear essa medicação. Para que ele receba esse tratamento de forma mantida pelo governo, o indivíduo deve se encaixar em alguns critérios e cumprir algumas normas.

O paciente deve apresentar uma monoinfestação por HCV (hepatite viral c), genótipo 1 (tratamento mais difícil), fibrose hepática avançada ou evidências menos invasivas de cirrose, doença hepática compensada, sem histórico de descompensação, ausência de tratamento prévio com inibidores de protease.

Além de atender a esses critérios, o paciente deve manter exames regulares. Os medicamentos serão dispensados nas unidades que fazem o manejo do paciente, junto com uma equipe de assistência terapêutica para garantir a melhor qualidade do tratamento do paciente.

Michelle Ghenne Quaia – 5º semestre do curso de Farmácia

Referências:

Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite, tratamento e cura. Disponível em: <http://hepatite.org.br/hepatite/tratamento-e-cura>. Acesso em: 23 abr. 2015.

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Coinfecções Manejo do paciente infectado cronicamente pelo http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2011/49960/web_suplemento_protocolo_hep_c_2013_07_01_pdf_20444.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2015.

A, B, C, D, E de Hepatites para Comunicadores. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hepatites_abcde.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2015.

Nenhum comentário:

Postar um comentário