quarta-feira, 30 de março de 2016

Especialistas discutem sobre os vírus transmitidos pelo Aedes aegypti

O professor Silvano Silva explicou
como os vírus agem no organismo
Os crescentes casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti têm sido o foco de discussão na área da saúde. Com o objetivo de esclarecer informações sobre este vetor, a série Diálogos do CIM promoveu nesta primeira edição do ano a mesa-redonda “Aedes aegypti: a informação é o melhor remédio”. O evento foi realizado ontem (29) no Campus Dom Idílio José Soares e contou com a participação de visitantes e alunos de diversos cursos da Universidade Católica de Santos (UniSantos).

Professores do curso de Farmácia da UniSantos exploraram o tema sob diferentes óticas. Mestre em clínica médica, Silvano Aparecido da Silva explicou como os vírus agem no organismo, desde a ‘afinidade’ com as células (chamada tropismo) até as consequências que eles trazem. “Essa promoção do CIM é muito válida no sentido de promover conhecimento, tanto para os alunos quanto para a população. É importante para que as pessoas tenham mais consciência e saibam o que está acontecendo”.

Silvana Rocha falou sobre o diagnóstico
de chikungunya, dengue e zika
O mosquito literalmente é prova de que tamanho não é documento. Apesar de ter, em média, meio centímetro de comprimento, o Aedes aegypti pode causar grandes problemas à saúde. É o que mostrou a professora Silvana Rocha, que fez uma abordagem sobre o diagnóstico laboratorial dos vírus chikungunya, dengue e zika. Ela contou que este último, por sinal, tem deixado a situação ainda mais crítica, principalmente em relação à dificuldade em detectá-lo.

Pesquisadores estudam a relação entre o vírus zika com o aumento nos casos de microcefalia e síndrome de Guillain-Barré. A professora, que é biomédica e mestre em saúde coletiva, ressaltou que é preciso se preocupar não apenas com os motivos que levam a essas doenças, mas principalmente em exterminar o vetor. SAIBA COMO PREVINIR-SE DO MOSQUITO

PÚBLICO – Camila Morais Canavese, do 3º semestre do curso de Licenciatura em Biologia, participou do evento e disse que discussões como esta são importantes para transmitir conhecimento. “Informação, hoje em dia, chega de todos os lados. Mas ter profissionais disponibilizando isso para a população torna essa informação muito mais confiável”.

Alunos do curso de Farmácia também marcaram presença. Letícia Quilles da Costa, do 3º semestre, estava entre eles. Ela contou que resolveu acompanhar a discussão para conhecer melhor o assunto, inclusive para poder alertar e conscientizar as pessoas. Ana Carolina Barbosa da Silva, que está no 5º semestre do curso de Direito, também fez parte do evento para saber mais sobre os perigos do Aedes aegypti. Ela estava acompanhada, inclusive, de sua mãe, Sônia Regina da Rosa Barbosa Silva, que ressaltou a importância do evento para incentivar as pessoas a prevenirem a proliferação do mosquito.

EVENTOS – Esta é a 8ª edição da série Diálogos do CIM, que tem como objetivo discutir questões voltadas a temas de interesse público. Os eventos são promovidos pelo Centro de Informação sobre Medicamentos, do curso de Farmácia da UniSantos, e abertos para toda a comunidade. Sugestões de temas podem ser enviadas para a página no Facebook Cim UniSantos ou para o e-mail cim@unisantos.br.

Liliane Souza – 5º semestre do curso de Jornalismo
Fotos: Departamento de Imprensa UniSantos

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