segunda-feira, 2 de maio de 2016

Gripe não deve ser motivo para pânico, alerta pesquisador

Professor Luiz explica que doenças
respiratórias estão ligadas a períodos secos
O Estado de São Paulo é líder nos casos de gripe H1N1. Ele concentra 119 dos 229 óbitos registrados no País, conforme boletim divulgado pelo Ministério da Saúde. O clima está entre os fatores que contribuem para o aparecimento da doença, por isso, o ideal é manter o ambiente arejado, higienizado e, principalmente, evitar locais aglomerados. O alerta é do professor, doutor em medicina, Luiz Alberto Amador Pereira, docente nos programas de mestrado e doutorado em Saúde Coletiva da UniSantos.  

“Do ponto de vista ambiental, as doenças respiratórias têm uma sazonalidade e estão muito associadas a períodos secos, de pouca chuva e pouco vento. Isso vai derrubando as barreiras naturais do sistema respiratório e com isso os agentes infecciosos entram mais facilmente no organismo”, explica o pesquisador que alerta que a proliferação do vírus está relacionada a ambientes fechados, o que é comum em períodos frios.

Alternativa para prevenir a doença é a vacinação, mas, apesar de nem todos terem direito à gratuidade, o professor explica que não há motivo para pânico. “Os grupos de risco são definidos conforme os índices, dependendo da incidência. Tem que priorizar esses grupos porque eles têm suscetibilidade de desenvolver formas mais graves que podem levar à morte. O que não acontece com a população em geral”.

A distribuição das doses é feita gratuitamente pelo Ministério da Saúde, sendo que a vacina protege contra três subtipos do vírus da gripe: A/H1N1; A/H3N2 e influenza B. Neste ano, tem direito à vacina os idosos, crianças de seis meses a cinco anos, pessoas com doenças crônicas, funcionários da área da saúde, gestantes, mulheres em período pós-parto de até 45 dias, povos indígenas, presos e funcionários do sistema prisional.

CAMPANHA – A Campanha Nacional de Vacinação contra os Vírus da Influenza começou no dia 30 de abril e vai até 20 de maio. Em Santos, os postos de vacinação funcionam de segunda a sexta-feira, das 9 às 16 horas.

Liliane Souza – 5º semestre do curso de Jornalismo
Crédito de foto: Departamento de Imprensa UniSantos 

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