segunda-feira, 16 de maio de 2016

Uso dos fitoterápicos no controle do estresse

O estresse é uma das doenças da atualidade e que está presente na vida da maioria das pessoas e em todas as faixas etárias. Por conta da correria do dia a dia, pressão do trabalho, família e diversos outros fatores, o estresse pode se instalar. Ele é a alteração do estado psicológico e emocional do indivíduo frente a situações que podem pressioná-lo de maneira constante, deixando-o em um estado de desconforto sem pausa.

O estresse profundo pode causar um estado de confusão mental, provocando descontrole das funções normais do organismo, como, por exemplo, o maior desgaste físico e dores no corpo. Alguns autores dizem que baixo nível de estresse é bom pois, assim, é possível ter novas experiências, maneiras de encarar os problemas e acarretar em um maior aprendizado para a vida. Em níveis mais extensos, o estresse pode comprometer tanto a saúde física quanto a psicológica. Sendo assim, é importante buscar formas de tratamento. Hoje em dia, há várias alternativas. Algumas pessoas optam por buscar o controle dos efeitos dos fatores estressores pela psicoterapia ou praticando ginástica laboral. Dentro da busca de respostas rápidas e externas à pessoa, é comum ele optar por fármacos como os benzodiazepínicos ou na fitoterapia.

Os fitoterápicos são medicamentos feitos a partir de matérias-primas ativas vegetais, ou seja, medicamentos feitos a partir das plantas. Mesmo sendo considerados medicamentos “naturais”, os fitoterápicos são medicamentos convencionais e tem que apresentar os mesmos critérios na qualidade, segurança e eficácia do produto, sendo regulamentados pela ANVISA. Eles não devem ser utilizados sem uma prescrição adequada, pois podem causar efeitos adversos para a saúde do paciente se não forem utilizados na dosagem correta e estocados de maneira adequada para não haver contaminação. A ANVISA considera chás em formas de saquinhos que são vendidos no mercado como uma fonte alimentícia e não como uma forma de terapia ou tratamento disponível para a população, então para obter resultados eficientes, busque um farmacêutico para lhe indicar um fitoterápico e lhe orientar sobre o seu uso adequado.

João Gabriel – 3º semestre do curso de Farmácia

Referências:

SILVA, J.T.V et al. UTILIZAÇÃO DE FITOTERÁPICOS NO TRATAMENTO DA ANSIEDADE: UM ESTUDO DE CASO. Disponível em: http://www.fjn.edu.br/iniciacaocientifica/anais-v-semana/trabalhos/poster/EN0000000424.pdf. Acesso em: 21 abril de 2016.

BRAZ, J.S; FÊO, E.A. O ESTRESSE E A PROFISSÃO DO PROFESSOR: AVALIAÇÃO DA EXISTÊNCIA DA SÍNDROME DE BOURNOUT EM PROFESSORES DA ESTÁCIO DE SÁ DE OURINHOS. Disponível em: http://www.faeso.edu.br/horusjr/artigos/artigo13.pdf. Acesso em: 21 abril de 2016.

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