
Responsável pelo Centro de Informações sobre Medicamentos
(CIM), o professor doutor Paulo Ângelo Lorandi, do curso de Farmácia, destaca
que antes de se pensar na venda de medicamentos em supermercados é preciso
entender que há necessidade de que não é um produto simples de consulta, pois
tem finalidade terapêutica, além de questões de segurança em relação ao
armazenamento e disposição do produto.
“Sou totalmente contrário à venda de medicamentos em
supermercados, pois nessa condição de banalização existe a possibilidade da
automedicação aumentar, e termos um grande risco de intoxicação de pessoas
usando medicamentos sem controle, principalmente crianças”, explicou o pesquisador,
enfatizando que em 2009, na Baixada Santista, foram constatados casos de
intoxicação por medicamento em cerca de 150 crianças de até 9 anos de idade.
O professor Paulo Lorandi ainda destaca sobre as confusões no
conceito de drugstore. “Por exemplo, nos
Estados Unidos você tem farmácias que são verdadeiros supermercados, mas há um
farmacêutico lá, e os medicamentos com prescrição são restritos. Ou seja, é uma
farmácia que cresceu para um supermercado e não o contrário”.
Por Samantha Fernandes – 5º semestre do curso de Jornalismo
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