No começo
deste ano, a Anvisa divulgou um estudo que
mostra o aumento do consumo de metilfenidato, medicamento utilizado no
tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. O estudo diz
que o consumo cresceu 75% entre crianças de 6 a 16 anos. No entanto, este
crescimento nem sempre é justificado. Na verdade, há, muitas vezes,
diagnósticos precipitados do déficit de atenção e da hiperatividade em
crianças, e estes remédios são receitados sem levar em conta o estado do
paciente.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Medicalização da saúde: uso do metilfenidato
A
medicalização atualmente é
vista como um atalho na busca ávida
por respostas rápidas. Um dos veículos para obtenção de vantagens
competitivas que atualmente caiu
nas graças de pais e educadores atende pelo nome metilfenidato, medicamento de
primeira linha no tratamento de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade - TDAH, síndrome que
leva a um comprometimento funcional importante incluindo transtornos do
aprendizado e humor, que atinge cerca 3% a 5% das crianças brasileiras, costuma aparecer
entre 3 e 5 anos e em mais de 60% dos casos permanecem na adolescência.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Inteligência química?
A atividade do
cérebro, em todas as suas funções, depende da condução nervosa de suas células
mediadas por uma informação química. Procurando simplificar, as células
nervosas funcionam como um fio, conduzindo o impulso nervoso. Essas células
estão interconectadas e o impulso nervoso salta de uma célula a outra por meio
da liberação de uma substância química, os chamados mediadores. As células nervosas
produzem tipos específicos de mediadores, os quais realizam funções diferentes.
Um medicamento psicoativo é uma substância química capaz de aumentar ou
diminuir a transmissão nervosa e, portanto, aumentar ou diminuir uma função
cerebral.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Abuso de medicamentos: Metilfenidato
O abuso de
medicamentos de venda com receita médica, em particular os medicamentos que
contém substâncias controladas, vem sendo motivo de preocupação em vários
países. Observa-se, nos dias de hoje, um fenômeno mundial da
expansão de uso de psicotrópicos, de maneira pouco divulgada, mas cada vez mais
alarmante motivada pela medicalização da vida. Esse processo ocorre quando um
problema não-médico começa a ser definido e tratado como uma questão médica,
normalmente por meio de doenças, transtornos e síndromes, a fim de cada vez
mais tentar enquadrar nas exigências contemporâneas (SILVA, 2012).
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
“Diálogos do CIM” prossegue com alunos de Jornalismo
A segunda edição da série “Diálogos do CIM” aconteceu, na última quinta-feira (3), com os alunos do 4º semestre de Jornalismo da UNISANTOS. Realizada na forma de uma entrevista coletiva, o professor Paulo Ângelo Lorandi apresentou o Centro de Informações sobre Medicamentos e tirou dúvidas dos alunos sobre o uso apropriado dos remédios. O que despertou maior atenção foi o consumo de bebidas alcoólicas e como elas podem afetar o organismo.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Medicamentos manipulados e industrializados
A história dos medicamentos remete ao trabalho dos
boticários, agentes da cura que exerciam a medicina e a profissão farmacêutica.
No século XVIII então, na Europa, houve
a separação das funções e fica proibido ao médico ser proprietário de uma
botica. No Brasil, os primeiros registros datam à época dos jesuítas, que manipulavam
e dispensavam o uso de medicamentos.
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Excesso de bebidas alcoólicas muda comportamento de jovens
Em matéria publicada pelo Jornal Folha de
S. Paulo, no dia 12 de setembro. noticiou-se que o consumo de
energético junto com álcool aumenta o desejo por bebidas alcoólicas.
Isto representa um risco ainda maior quando se considera o potencial viciante
que tem o álcool e as consequências que sua dependência pode trazer. A psicóloga
e professora da UNISANTOS, Flávia Henriques, diz que “os jovens estão formando
suas identidades e beber é algo que facilita a sociabilidade e que desinibe, e
isto acaba favorecendo a influência que a bebida exercerá”.
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