As
conjuntivites virais estão entre as doenças oculares mais comuns para os seres
humanos. A infecção ocorre por meio do contato direto com as secreções oculares
de outro indivíduo infectado. Este contato pode ocorrer diretamente entre duas pessoas ou de maneira indireta, quando, por exemplo, a pessoa infectada coloca a mão nos olhos e logo após manuseia algum objeto que, posteriormente, é utilizado por outra pessoa, que também acaba colocando a mão nos olhos.
É
importante destacar que, apesar da maioria das conjuntivites serem causadas por
vírus, elas também podem ser causadas por bactérias. Os sintomas da
conjuntivite viral abrangem: vermelhidão nos olhos e leve produção de muco
esbranquiçado, que se difere da conjuntivite bacteriana pela grande produção de
muco de coloração amarelada.
Não há
muito o que se possa fazer após ser infectado. Como as conjuntivites virais são
consideradas autolimitadas, ou seja, são curadas após curto espaço de tempo sem
ter a necessidade da utilização de medicamentos, a sua terapia se baseia na
limpeza dos olhos de maneira regular com soro fisiológico.
Mesmo
existindo colírios antivirais, na maioria dos casos eles não são indicados para
conjuntivites virais comuns. A sua existência se dá pela capacidade de outros
vírus, mais perigosos, também terem a capacidade de infectarem os olhos. As
doenças causadas por esses vírus não são consideradas autolimitadas, sendo
necessário a intervenção medicamentosa para seu tratamento.
Para
os indivíduos infectados, a prioridade é evitar contatos entre as pessoas para
evitar que a doença se propague. A melhor maneira de lidar com as conjuntivites
virais é a prevenção. Isso pode ser feito de maneira simples, como manter certa
distância de indivíduos infectados e não colocar as mãos nos olhos enquanto
está em locais públicos, priorizando sempre lavar bem as mãos.
É
importante buscar auxílio médico caso haja o aparecimento desses sintomas, pois
é necessário o diagnóstico que confirme o tipo de conjuntivite que o paciente
está tendo. Busque sempre o auxílio de um farmacêutico antes de utilizar
qualquer medicamento e não negligencie o diagnóstico de uma conjuntivite.
João Gabriel Gouvêa da Silva – 7º semestre
do curso de Farmácia
Referências
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