No dia 9 junho é comemorado o Dia da
Imunização. No Brasil, o assunto é mais discutido quando ocorrem grandes
campanhas, mas mesmo assim muitas pessoas ainda não estão
conscientizadas sobre a importância da vacinação. Prova disso, foi
a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, que aconteceu no
dia 8. Em Santos, apenas 34,6% da meta foi cumprida, por isso ela irá se
estender até o dia 21 de junho, nas Unidades Básicas de Saúde, de segunda a
sexta-feira.
“Não há casos de Poliomielite no Brasil desde 1994, porém, enquanto há casos no mundo é preciso haver vacinação aqui, pois as doenças podem ser trazidas para cá”, explica a professora de Saúde Coletiva do curso de Enfermagem da UNISANTOS, Lia Keiko Watanabe. Doenças como a Gripe Suína e a pneumonia asiática não existiam aqui, e para preveni-las a vacinação é importante, já que “principalmente com a globalização, o Brasil é um país muito vulnerável”.
A imunização ativa acontece quando o antígeno é injetado e criam-se anticorpos específicos no organismo a partir dele. Segundo Lia, porém, nem toda a vacina dá proteção a todos os casos. No entanto, o número ainda é muito alto: 97 a 98% de eficácia. “Um pequeno percentual da população vai ter a doença, mas as vacinas ainda são muito seguras. É muito difícil também ocorrer óbito como uma reação adversa, pois são feitos muitos testes e existe um controle mundial para as empresas que fabricam as vacinas”. Lia diz ainda que o controle é rigoroso, pois, se for mal utilizado, um “vírus pode ser mais potente do que uma guerra”, portanto os fabricantes de vacinas precisam ter muitos cuidados.
“Não há casos de Poliomielite no Brasil desde 1994, porém, enquanto há casos no mundo é preciso haver vacinação aqui, pois as doenças podem ser trazidas para cá”, explica a professora de Saúde Coletiva do curso de Enfermagem da UNISANTOS, Lia Keiko Watanabe. Doenças como a Gripe Suína e a pneumonia asiática não existiam aqui, e para preveni-las a vacinação é importante, já que “principalmente com a globalização, o Brasil é um país muito vulnerável”.
A imunização ativa acontece quando o antígeno é injetado e criam-se anticorpos específicos no organismo a partir dele. Segundo Lia, porém, nem toda a vacina dá proteção a todos os casos. No entanto, o número ainda é muito alto: 97 a 98% de eficácia. “Um pequeno percentual da população vai ter a doença, mas as vacinas ainda são muito seguras. É muito difícil também ocorrer óbito como uma reação adversa, pois são feitos muitos testes e existe um controle mundial para as empresas que fabricam as vacinas”. Lia diz ainda que o controle é rigoroso, pois, se for mal utilizado, um “vírus pode ser mais potente do que uma guerra”, portanto os fabricantes de vacinas precisam ter muitos cuidados.
Não há
problema em tomar várias vacinas num intervalo pequeno de tempo, também
esclarece a professora, já que “inclusive há vacinas que são juntas, como a
contra sarampo, caxumba e rubéola”. Na verdade, o maior cuidado que a população
deve ter ao ser imunizada é com as alergias a componentes da vacina,
como a da gripe, que não pode ser aplicada em quem tem alergia a ovo, por exemplo.
Apesar da alta garantia de proteção das vacinas, Lia diz que são necessários
cuidados básicos para melhor se prevenir contras algumas doenças, como “evitar
aglomerações e lugares fechados o máximo possível, lavar bem as mãos, e com
frequência, e proteger os espirros”.
Após a Poliomielite, a Varicela será a próxima doença no calendário de vacinação. Lia ressalta que é importante levar a carteirinha de vacinação, pois “só é considerada como dose tomada a vacina que possui registro”.
Após a Poliomielite, a Varicela será a próxima doença no calendário de vacinação. Lia ressalta que é importante levar a carteirinha de vacinação, pois “só é considerada como dose tomada a vacina que possui registro”.
Bruno Almeida - aluno do 3º semestre de Jornalismo
Foto: Alberto Ferreira
Foto: Alberto Ferreira
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