Na Europa, até o século XVI, a tradição da sociedade nobre era tomar
chá, sendo o café consumido de forma marginalizada. Em alguns países
protestantes como Alemanha, Áustria e Suíça, este encontrou forte oposição,
chegando até mesmo a ter castigado seu comércio e consumo.
Isto porque os efeitos oriundos do consumo do café, hoje sabidamente provocados pela cafeína, têm mecanismos semelhantes ao de anfetaminas, cocaína e heroína, porém com efeitos mais leves. O princípio ativo do café aumenta a produção de enzimas digestivas desencadeando irritação gástrica; estimula a liberação de adrenalina - substância que promove taquicardia, dilatação da pupila, aumento da pressão arterial, da frequência e intensidade de respiração com dilatação dos brônquios (motivo pelo qual aparece associado a antiasmáticos), estimula a contração muscular e peristaltismo intestinal-, e de dopamina, responsável pela sensação de prazer e condicionar à dependência.
A cafeína está naturalmente presente no café e em chás; adicionada artificialmente a refrigerantes, bebidas energéticas e estimulantes, e com a finalidade de sustentar o estado de alerta é associada a medicamentos indutores de sono, como os antigripais. Após ingestão, é rapidamente absorvida no trato gastrointestinal e transportada pela corrente sanguínea para todo o corpo.
Isto porque os efeitos oriundos do consumo do café, hoje sabidamente provocados pela cafeína, têm mecanismos semelhantes ao de anfetaminas, cocaína e heroína, porém com efeitos mais leves. O princípio ativo do café aumenta a produção de enzimas digestivas desencadeando irritação gástrica; estimula a liberação de adrenalina - substância que promove taquicardia, dilatação da pupila, aumento da pressão arterial, da frequência e intensidade de respiração com dilatação dos brônquios (motivo pelo qual aparece associado a antiasmáticos), estimula a contração muscular e peristaltismo intestinal-, e de dopamina, responsável pela sensação de prazer e condicionar à dependência.
A cafeína está naturalmente presente no café e em chás; adicionada artificialmente a refrigerantes, bebidas energéticas e estimulantes, e com a finalidade de sustentar o estado de alerta é associada a medicamentos indutores de sono, como os antigripais. Após ingestão, é rapidamente absorvida no trato gastrointestinal e transportada pela corrente sanguínea para todo o corpo.
Tem emprego atualmente na melhoria do desempenho atlético em exercícios
anaeróbios (de alta intensidade e curta duração) por atuar no sistema nervoso
central inibindo a sensação de esforço, e atenuar os mecanismos que levam a
fadiga. Também estimula o consumo das reservas de gordura, e aumenta a
eficiência de contração dos músculos possivelmente por interação com íons
como sódio e potássio. Este efeito ergogênico somado a liberação de dopamina
fazem da prática de exercícios um ato mais prazeroso.
Até 2003, a cafeína esteve entre as substâncias proibidas pelo World
Anti Doping Agency (WADA/2004) por se tratar de um estimulante desportivo.
Atualmente seu uso por atletas é permitido desde que monitorado. Embora a
cafeína exerça maior ou menor efeito segundo características individuais da
população, normalmente, o consumo deve ser controlado a fim de evitar problemas
de ansiedade e no sono.
O consumo moderado propicia não só redução de fadiga, como a melhoria da resposta motora, de raciocínio e concentração; e por diminuir o calibre dos vasos sanguíneos da cabeça pode também ser benéfico para alguns tipos de enxaqueca. Considerando-se que uma xícara contendo 60 ml de café brasileiro tem teor médio de 40mg de cafeína, o consumo saudável fica limitado a 5 xícaras ao dia. Uma vez extrapolado 200mg diários, os citados efeitos benéficos são inibidos dando lugar a taquicardia, aumento da pressão arterial e espasmos musculares.
Assim como bebidas alcoólicas e dietas ricas em sal, a cafeína potencia a osteoporose (doença que causa enfraquecimento ósseo) por diminuir o aproveitamento de cálcio aumentando sua excreção. O bem estar físico depende de hábitos saudáveis e de dieta balanceada. Ideal é saber consumir sem exageros, pois nada em excesso é compatível à saúde.
Suzana Silva de Oliveira –
8º semestre Farmácia
Referências
ALTIMARI, Leandro Ricardo et
al.. Cafeína e performance em exercícios
anaeróbios. São Paulo: RBCF, 2006. V 42, nº 1, jan./mar..
SOARES, A. I. S. M.; FONSECA, B. M. R.; REMIÃO, F. (Prof.
Dr.). Cafeína. Porto: [S. l.], 2005.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE
REUMATOLOGIA. Comissão de Doenças Osteometabólicas e Osteoporose. Osteoporose.
Cartilha para pacientes. São Paulo: SBR, 2011.
CAMARGO,
M. C. R.; TOLEDO, M.C.F.. Teor de cafeína em cafés brasileiros. Campinas: Ciênc. Tecnol. Aliment., 1998. V.
18 n. 4.
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