segunda-feira, 20 de maio de 2013

Gripes e resfriados

O inverno está se aproximando e o nariz já começa escorrer, a tosse se torna mais persistente e a febre incomoda. Estamos falando de alguns dos sintomas das gripes e resfriados. Essas doenças são provocadas por diversos tipos diferentes de vírus e o pior deles é o influenza, responsável pela gripe, seja sazonal ou epidêmica. Sazonal significa que todo ano, dentro de um período esperado certo número de pessoas terá a doença e epidêmica é quando esse número é muito superior ao esperado.


A gripe é grave, principalmente em idosos, crianças e grávidas, mas pode acometer todas as pessoas. Sua gravidade se dá pelo comprometimento respiratório que ela pode trazer.  Nem todas as pessoas infectadas apresentam os mesmos sintomas e no mesmo nível de gravidade. Apesar de estarmos falando teoricamente da mesma doença e vírus, na realidade ocorrem mutações que fazem com que o nosso organismo não adquira imunidade universal para todos os vírus da gripe. Assim, o estado gripal pode ocorrer diversas vezes com a mesma pessoa. Por sua vez. os resfriados são provocados por outros vírus e, apesar dos sintomas serem semelhantes, o nível de gravidade é bastante inferior.

A Organização Mundial de Saúde avalia ano-a-ano quais são os subtipos (cepas) de vírus que estão circulando no hemisfério sul, para indicar qual deve ser a composição da vacina contra a gripe. As cepas que estão sendo utilizadas para a produção das vacinas que farão parte da campanha do Ministério da Saúde foram divulgadas em setembro passado e continuam as mesmas que compuseram a vacina já aplicada,

A vacina é uma estratégia importante e eficaz para o controle da doença. Ao se vacinar as pessoas mais suscetíveis, diminui-se a circulação dos vírus, protegendo-se, desse modo, toda a população.

Alguns medicamentos também podem ser usados, porém sua indicação é para o início do processo de infecção. Além disso, muitos vírus apresentam o mesmo quadro da gripe e os medicamentos antivirais específicos não teriam sucesso contra esses tipos.
Procure por um médico ou farmacêutico para conversar a respeito. 

Prof. Dr Paulo Angelo Lorandi

*Texto originalmente publicado no Jornal da Orla em 28/04/2012

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