A hepatite C é causada por um
vírus. Por estar presente no sangue, tem como principais causas de transmissão
o compartilhamento de materiais como seringas, agulhas, lâminas, alicates de
unha, entre outros. A transfusão de sangue foi um importante meio de transmissão
até o ano de 1993, quando, a partir de então, todas as doações para transfusão
passaram a ser examinada contra a presença do vírus.
De modo geral, a hepatite C é
assintomática, porém em alguns casos o indivíduo pode apresentar cansaço,
enjoo, anorexia e dores abdominais. A detecção da doença é realizada através de
testes sorológicos, os quais identificam a presença de anticorpos específicos
da doença.
A hepatite C aguda na maioria das
pessoas não apresenta sintomas, e na maioria dos casos não está relacionada com
icterícia, ou seja um amarelamento da pele. A fase crônica sucede a aguda, esta
também é assintomática e está associada à fadiga.
O tratamento da hepatite C é
considerado de alto custo, garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Porém,
nem todos os infectados pelo vírus serão obrigatoriamente atendidos pelo
sistema. Para que o tratamento seja realizado é necessário o seguimento de um
Protocolo emitido pelo Ministério da Saúde. Nesse Protocolo, há diferenças para
o tratamento dos casos agudo e crônico, além de outras complicações. Também é
considerado o tratamento diferenciado para os chamados subtipos do vírus.
Os subtipos são pequenas
variações no vírus que podem modificar a condição de gravidade da doença, bem
como seu prognóstico, sem descaracterizá-lo como vírus da hepatite C.
O tratamento da hepatite C é de
custo elevado e, devido a este fator, os indivíduos procuram o SUS para custear
essa medicação. Para que ele receba esse tratamento de forma mantida pelo
governo, o indivíduo deve se encaixar em alguns critérios e cumprir algumas
normas.
O paciente deve apresentar uma
monoinfestação por HCV (hepatite viral c), genótipo 1 (tratamento mais
difícil), fibrose hepática avançada ou evidências menos invasivas de cirrose,
doença hepática compensada, sem histórico de descompensação, ausência de
tratamento prévio com inibidores de protease.
Além de atender a esses
critérios, o paciente deve manter exames regulares. Os medicamentos serão
dispensados nas unidades que fazem o manejo do paciente, junto com uma equipe
de assistência terapêutica para garantir a melhor qualidade do tratamento do
paciente.
Referências:
Associação Brasileira dos
Portadores de Hepatite, tratamento e cura. Disponível em: <http://hepatite.org.br/hepatite/tratamento-e-cura>.
Acesso em: 23 abr. 2015.
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite
Viral C e Coinfecções Manejo do paciente infectado cronicamente pelo http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2011/49960/web_suplemento_protocolo_hep_c_2013_07_01_pdf_20444.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2015.
A, B, C, D, E de Hepatites para Comunicadores. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hepatites_abcde.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2015.
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