Dentre
os métodos de contracepção temos os métodos de barreira são os mais conhecidos
e adequados como a camisinha (preservativo) e o diafragma. O condom
(preservativo) masculino é o mais comum, de mais fácil acesso, previne a
gravidez e as DSTs. O condom feminino não é tão comum, mas tem a mesma função
que o masculino, proteger de DST’s e gravidez. É um tubo com uma ponta aberta e
outra fechada, com dois anéis nessas extremidades. O anel da parte fechada é
introduzido na vagina até o anel se fixar e acomodado no colo do útero. E a
outra extremidade com o anel fica do lado de fora da vagina. Essa parte deve
ficar pra fora durante toda a relação. O preservativo deve ser retirado logo
após a relação. Tanto o preservativo masculino quanto o feminino deve ser usado
apenas em uma única relação sexual e depois descartado adequadamente.
O
diafragma é um anel flexível com uma membrana de borracha fina colocado no colo
do útero. O seu tamanho varia com o tamanho do colo do útero e deve ser
orientado pelo ginecologista. Deve ser usado juntamente com espermicida que é
um método contraceptivo químico, para aumentar a eficácia contraceptiva. O
espermicida deve ser colocado no máximo 6 horas antes da relação. O diafragma,
dever ser colocado de 15 e 30 minutos antes e retirado em até 6 a 8 horas após a última penetração.
Os
DIU (dispositivo intra-uterino) são objetos de polietileno que podem ter cobre
ou hormônios e são inseridos na cavidade uterina. Eles agem impedindo a
fecundação, dificultando a passagem do espermatozoide. Pode haver problemas
como a sua expulsão, dor, dismenorreia ( sangramentos irregulares) e infecções.
Tem que ser colocado pelo médico e ter manutenção semestral. A eficácia é alta.
Há um tipo de DIU que é combinado com o hormônio 52mg de hormônio levonogestrel
. Este hormônio age na supressão dos receptores de estriol endometrial
provocando atrofia do endométrio e inibição através da cavidade uterina. Este
dispositivo atua liberando uma quantidade pequena de hormônio direto na parede
do útero durante 5 anos. Faz com que o muco do colo do útero mais espesso,
dificultando a entrada do esperma.
Outros métodos seriam o implante
hormonal, o anel intravaginal hormonal e o adesivo transdérmico. O implante
hormonal é um microbastão com progesterona. É implantado no antebraço com o uso
de anestesia local e inibe a ovulação. Pode durar até três anos. O anel
intra-vaginal, contendo etonogestrel e etinilestradiol é introduzido na vagina
no quinto dia da menstruação ficando por três semanas. A grande vantagem é
aumentar a aderência evitando-se o esquecimento de se esquecer de se usar a
pílula. Os hormônios são absorvidos diretamente pela circulação. O adesivo
transdérmico é pode ser aplicado em várias partes do corpo, lá permanecendo por
uma semana. Suas vantagens são as mesmas do anel vaginal.
Isadora Dias Ribeiro Santos – 5º semestre de Farmácia
Referências
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