terça-feira, 30 de abril de 2013

Contraceptivos (parte 2)

Dentre os métodos de contracepção temos os métodos de barreira são os mais conhecidos e adequados como a camisinha (preservativo) e o diafragma. O condom (preservativo) masculino é o mais comum, de mais fácil acesso, previne a gravidez e as DSTs. O condom feminino não é tão comum, mas tem a mesma função que o masculino, proteger de DST’s e gravidez. É um tubo com uma ponta aberta e outra fechada, com dois anéis nessas extremidades. O anel da parte fechada é introduzido na vagina até o anel se fixar e acomodado no colo do útero. E a outra extremidade com o anel fica do lado de fora da vagina. Essa parte deve ficar pra fora durante toda a relação. O preservativo deve ser retirado logo após a relação. Tanto o preservativo masculino quanto o feminino deve ser usado apenas em uma única relação sexual e depois descartado adequadamente.

O diafragma é um anel flexível com uma membrana de borracha fina colocado no colo do útero. O seu tamanho varia com o tamanho do colo do útero e deve ser orientado pelo ginecologista. Deve ser usado juntamente com espermicida que é um método contraceptivo químico, para aumentar a eficácia contraceptiva. O espermicida deve ser colocado no máximo 6 horas antes da relação. O diafragma, dever ser colocado de 15 e 30 minutos antes e retirado em até 6 a 8 horas  após a última penetração.

Os DIU (dispositivo intra-uterino) são objetos de polietileno que podem ter cobre ou hormônios e são inseridos na cavidade uterina. Eles agem impedindo a fecundação, dificultando a passagem do espermatozoide. Pode haver problemas como a sua expulsão, dor, dismenorreia ( sangramentos irregulares) e infecções. Tem que ser colocado pelo médico e ter manutenção semestral. A eficácia é alta. Há um tipo de DIU que é combinado com o hormônio 52mg de hormônio levonogestrel . Este hormônio age na supressão dos receptores de estriol endometrial provocando atrofia do endométrio e inibição através da cavidade uterina. Este dispositivo atua liberando uma quantidade pequena de hormônio direto na parede do útero durante 5 anos. Faz com que o muco do colo do útero mais espesso, dificultando a entrada do esperma.

Outros métodos seriam o implante hormonal, o anel intravaginal hormonal e o adesivo transdérmico. O implante hormonal é um microbastão com progesterona. É implantado no antebraço com o uso de anestesia local e inibe a ovulação. Pode durar até três anos. O anel intra-vaginal, contendo etonogestrel e etinilestradiol é introduzido na vagina no quinto dia da menstruação ficando por três semanas. A grande vantagem é aumentar a aderência evitando-se o esquecimento de se esquecer de se usar a pílula. Os hormônios são absorvidos diretamente pela circulação. O adesivo transdérmico é pode ser aplicado em várias partes do corpo, lá permanecendo por uma semana. Suas vantagens são as mesmas do anel vaginal.

                                                              Isadora Dias Ribeiro Santos – 5º semestre de Farmácia



Referências

GUIMARÃES,A .A .N; VIEIRA, M.J; PALMEIRA , J.A. Informações dos adolescentes sobre métodos anticoncepcionais. Rev Latino-am Enfermagem  maio-junho;vol 11(3)pag:293-8.2003 Disponível em : <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v11n3/16537.pdf > Acesso em : 19 abr .de 2013

VIEIRA,E.M. et al Características do uso de métodos anticoncepcionais no Estado de São Paulo. Rev Saúde Pública; vol36(3): pag 263-70.2001 Disponível  em : <http://www.scielo.br/pdf/rsp/v36n3/10486.pdf >  Acesso em : 19 abr .de 2013

BAYER.Breve história da contracepção.Disponível em <http://www.bayerpharma.com.br/pt/areas-terapeuticas/saude-de-a-a-z/contracepcao/metodos-contraceptivos/historia-contracepcao/index.php>  Acesso  em : 19 abr .de 2013

PEDRO,J.M. A experiência com contraceptivos no Brasil: uma questão de geração. Rev. Bras. Hist. vol.23 no.45 São Paulo 2003. Disponível em : <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01882003000100010&script=sci_arttext> Acesso em : 19 abr de 2013

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Assistência em Planejamento Familiar: Manual Técnico/Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica de Saúde da Mulher – 4a edição – Brasília: Ministério da Saúde, 2002. Disponível em <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia1.pdf> Acesso em : 19 abr de  2013.

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