A gravidez é um momento importante da vida de uma mulher.
Apesar de ser um processo em que a grande maioria delas está preparada, ainda
assim envolve alguns riscos que demandam cuidados simples, mas definitivos para
a saúde feminina e do bebê. Um cuidado bastante óbvio, mas nem sempre
respeitado é o planejamento do momento ideal para se ter um filho.
Os
contraceptivos ou anticoncepcionais, em suas diversas formas, tem essa
finalidade. Os contraceptivos podem ser orais, que são as conhecidas pílulas,
ou ainda os injetáveis, com tempo de ação mais prolongado. Esses contraceptivos
são usados de forma sistemática, diariamente no caso das pílulas ou mensais ou
trimestrais para os injetáveis. Essa forma de se evitar a gravidez pressupõe o
desejo de se retardar ou evitar nascimento de um filho, mas não evita, de forma
alguma, o risco de se contrair qualquer tipo de doença sexualmente
transmissível.
Outra forma
disponível de contracepção é a chamada “pílula do dia seguinte” ou
contraceptivo de emergência. Ela tem esse nome justamente porque a relação
sexual aconteceu de forma imprevista quer seja porque o preservativo
(camisinha) se rompeu, o diafragma se deslocou ou, ainda, em caso de estupros.
Apesar de
simples, e a sua existência ser amplamente divulgada, alguns estudos demonstram
haver uso inadequado e incorreto de sua prática. Em 2005, houve um fórum de
discussão sobre o uso de contraceptivos de emergência por adolescentes e que
apresentou conclusões importantes. Apesar dos profissionais da saúde temer a banalização
do seu uso, como método contraceptivo regular, parece que isso não tem
acontecido entre as adolescentes.
A pílula do dia seguinte não deve ser usada de forma regular
para se prevenir a gravidez porque é o método menos eficaz entre todas as
maneiras de se evitar a gravidez. Além disso, a preocupação do uso do
anticoncepcional significa relações sexuais desprotegidas, expondo-se
perigosamente às DSTs. O uso de camisinhas é fundamental em todas as relações
sexuais.
Existem duas formas de se fazer a contracepção de
emergência. Uma delas se utiliza das pílulas anticoncepcionais de forma diferente
da usual e a outra faz uso de produtos especificamente preparados para esse
fim. Em ambos os casos, o ideal é que se inicie o uso no prazo máximo de 72
horas depois da relação sexual desprotegida. Após esse período, o método irá
apresentar maior índice de falhas.
Muitos acreditam que a “pílula do dia seguinte” seja
abortiva. Porém, não existe nenhuma evidência científica para essa afirmação.
Sendo que é considerado um método tão seguro quanto os demais contraceptivos,
desde que usado de forma correta e conveniente. Mas não se esqueça, nenhum
medicamento contraceptivo a protege das DSTs. Use preservativos em todas as
relações sexuais.
Se você quiser saber mais sobre esse assunto ou qualquer
outro referente aos medicamentos escreva para o Centro de Informações sobre Medicamentos
(CIM) da UniSantos, pelo e-mail cim@unisantos.br
ou por carta endereçada ao CIM, avenida Conselheiro Nébias, 300, 11015-002,
Santos-SP.
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