O câncer de próstata é o segundo
mais prevalente nos homens, foram estimados no Brasil 68.800 casos novos do
câncer de próstata em 2014. Quando o paciente recebe o diagnóstico de câncer de
próstata, avalia-se a gravidade e as comorbidades relacionadas. Existem várias
opções para o tratamento do câncer de próstata que devem visar não somente o
controle oncológico como também a manutenção da qualidade de vida. Os pacientes
avaliados com câncer de próstata de baixo e intermediário risco, usualmente, a
primeira opção de tratamento é cirurgia para retirada total da próstata.
A quimioterapia geralmente é
opção terapêutica para pacientes com quadro avançado. Neste caso, os
tratamentos envolvem um único fármaco ou um esquema de múltiplos medicamentos. Os
esquemas multifármacos apresentam resposta mais satisfatória que o uso de drogas
isoladamente. O principal medicamento utilizado é o docetaxel, usualmente
associado prednisona. É um medicamento citotóxico, isto é, seu mecanismo de
ação gera toxicidade a células, levando a morte celular. Lembrando que o câncer
é o desenvolvimento muito rápido e sem sentido das células.
A hormonioterapia é a uma das
abordagens terapêuticas possíveis, principalmente em casos reincidentes e de
difícil controle. Em situações de normalidade, o organismo produz diversos
hormônios com funções variadas, entre elas o estímulo ao crescimento das mais
variadas células. Se esta proliferação celular, estimulada por diversos
fatores, inclusive hormonais, ocorre de forma desordenada, pode-se resultar em
aparecimento de cânceres, neste caso, em especial, do câncer de próstata.
Os medicamentos utilizados visam bloqueio da via de produção da testosterona, hormônio masculino, um dos responsáveis pelo crescimento anormal das células e proliferação do câncer de próstata. Os agonistas do hormônio liberador do hormônio luteinizante, como a goserrelina e leuprolide, reduzem os estímulos liberados pelo hipotálamo para a produção de testosterona. Outra classe de fármacos utilizados são os antiandrogênicos que têm a capacidade de bloquear a ação dos hormônios androgênicos no corpo, incluindo aí a testosterona.
Os medicamentos utilizados visam bloqueio da via de produção da testosterona, hormônio masculino, um dos responsáveis pelo crescimento anormal das células e proliferação do câncer de próstata. Os agonistas do hormônio liberador do hormônio luteinizante, como a goserrelina e leuprolide, reduzem os estímulos liberados pelo hipotálamo para a produção de testosterona. Outra classe de fármacos utilizados são os antiandrogênicos que têm a capacidade de bloquear a ação dos hormônios androgênicos no corpo, incluindo aí a testosterona.
A finasterida é amplamente
utilizada para tratamento de tumor benigno na próstata, conhecido como
hiperplasia prostática benigna (crescimento anormal da próstata). Por diminuir a
ação da testosterona, reduz fisiopatologia da hiperplasia, conseguindo reduzir
o tamanho do tumor em 20 a 30%. Porém justamente por conta dessa diminuição, os
principais efeitos adversos estão relacionados com função sexual, como
diminuição da libido, impotência e diminuição do volume do ejaculado, o que
leva a muitos pacientes abandonarem o tratamento. Importante ressaltar que a
finasterida apresenta um custo mais baixo e é eficaz no tratamento.
Marina Maria de Oliveira - 10º semestre do curso de Farmácia
Averbeck et al. Diagnóstico e
tratamento da hiperplasia benigna da próstata. Rev. da AMRIGS, v. 54, n. 4, p.
471-477, out.-dez. 2010.
DAMIAO, R. et al. Câncer de
próstata. Rev HUPE, v. 14, supl. 1, ago. 2015.
INCA. Informativo detecção
precoce: monitoramento das ações de controle do câncer de próstata. Instituto
Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva/Ministério da Saúde, Boletim, v.
5, n. 2 maio/ agosto 2014.
Silva ABM et al. Conhecimentos e
práticas sobre prevenção do câncer de próstata: uma contribuição para a
enfermagem. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, v. 21, esp.2, p. 785-91, dez. 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário