O vírus influenza pertence à
família dos ortomixovirus e pode ser dividido em três tipos: A, B e C. Os vírus
influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus A
responsável pelas grandes pandemias. O vírus influenza A é classificado em subtipos
de acordo com suas proteínas de superfície. Dentre os subtipos de vírus
influenza A: os subtipos A (H1N1) e A (H3N2) que circulam em humanos. O vírus
influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não causa impacto na
saúde pública e não tem relação com pandemias.
Pode causar sintomas como febre, tosse, dor de garganta, calafrios, e dores pelo corpo. Seu tratamento é sintomático, incluindo repouso, analgésicos e hidratação.
Apesar dos investimentos, as
estimativas anuais de morte por gripe em diferentes estações do ano podem
variar até 49.000 nos Estados Unidos e 250.00 a 500.00 mortes por países
industrializados. Em algumas localizações diferentes podem ter um efeito ainda
mais devastador, estão feitos esforços contínuos para melhorar este problema
mundial.
Atualmente, a vacinação é a primeira
parte da profilaxia e o método mais eficaz disponível para diminuir o impacto
anual de influenza na população do mundo.
Cada dose da vacina influenza
contém linhagens do vírus myxovirus influenzae inativados. A vacinação é feita
anualmente por causa das mudanças das características do vírus que podem
ocorrer a cada ano.
Os grupos prioritários de
vacinação são: a) crianças de seis meses
a menores de cinco anos b) gestantes c) puérperas, mulheres no período até 45
dias após o parto d) trabalhador de saúde e) povos indígenas f) pessoas com 60
anos ou mais g) adolescentes e jovens de 12 a 21 anos h) população privada de
liberdade e funcionários do sistema prisional i) pessoas portadoras de doenças
crônicas e não transmissíveis e outras condições clinicas especiais.
O risco de complicações nas
gestantes é alto, principalmente no terceiro trimestre de gestação e continua
elevado até o primeiro mês após o parto.
Portanto, é recomendada a vacinação de rotina contra a influenza. O risco é maior para a morbidade e
mortalidade em mulheres saudáveis que estão grávidas, intensificando a
necessidade de vacinação.
Todo ano ocorre alterações na
composição da vacina da gripe.
Pacientes já cadastrados em
programas de controle de doenças crônicas do SUS devem dirigir-se aos postos
cadastrados para receberem a vacina.
Pacientes que são atendidos na
rede privada ou conveniada devem buscar a prescrição medica com antecedência e
apresentar nos postos de vacinação durante a campanha de vacinação.
Laís Oliveira Reis – 7º semestre
do curso de Farmácia
Referências:
SOCIEDADE BRASILEIRA DE
INFECTOLOGIA, Informe sobre a gripe causada pelo novo vírus influenza A/H1N1, Associação
Médica Brasileira, São Paulo, mai.2009.
MEMOLI, M.J et.al. Evaluation of
Antihemagglutinin and Antineuraminidase Antibodies as Correlates of Protection
in an Influenza A/H1N1 Virus Healthy Human Challenge Model, American Society
for microbiology, vol.07, 19 abr. 2016
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