sexta-feira, 6 de maio de 2016

Vacinas H1N1

O vírus influenza pertence à família dos ortomixovirus e pode ser dividido em três tipos: A, B e C. Os vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus A responsável pelas grandes pandemias. O vírus influenza A é classificado em subtipos de acordo com suas proteínas de superfície. Dentre os subtipos de vírus influenza A: os subtipos A (H1N1) e A (H3N2) que circulam em humanos. O vírus influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não causa impacto na saúde pública e não tem relação com pandemias.

Pode causar sintomas como febre, tosse, dor de garganta, calafrios, e dores pelo corpo. Seu tratamento é sintomático, incluindo repouso, analgésicos e hidratação.

Apesar dos investimentos, as estimativas anuais de morte por gripe em diferentes estações do ano podem variar até 49.000 nos Estados Unidos e 250.00 a 500.00 mortes por países industrializados. Em algumas localizações diferentes podem ter um efeito ainda mais devastador, estão feitos esforços contínuos para melhorar este problema mundial.

Atualmente, a vacinação é a primeira parte da profilaxia e o método mais eficaz disponível para diminuir o impacto anual de influenza na população do mundo.

Cada dose da vacina influenza contém linhagens do vírus myxovirus influenzae inativados. A vacinação é feita anualmente por causa das mudanças das características do vírus que podem ocorrer a cada ano.

Os grupos prioritários de vacinação são:  a) crianças de seis meses a menores de cinco anos b) gestantes c) puérperas, mulheres no período até 45 dias após o parto d) trabalhador de saúde e) povos indígenas f) pessoas com 60 anos ou mais g) adolescentes e jovens de 12 a 21 anos h) população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional i) pessoas portadoras de doenças crônicas e não transmissíveis e outras condições clinicas especiais.

O risco de complicações nas gestantes é alto, principalmente no terceiro trimestre de gestação e continua elevado até o primeiro mês após o parto.  Portanto, é recomendada a vacinação de rotina contra a influenza.  O risco é maior para a morbidade e mortalidade em mulheres saudáveis que estão grávidas, intensificando a necessidade de vacinação.

Todo ano ocorre alterações na composição da vacina da gripe.

Em outubro de 2014 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), define a composição da vacina contra a gripe utilizada a partir de fevereiro de 2015. As vacinas trivalentes que foram utilizadas, sua composição continha obrigatoriamente três tipos de vírus em combinação

Pacientes já cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do SUS devem dirigir-se aos postos cadastrados para receberem a vacina.

Pacientes que são atendidos na rede privada ou conveniada devem buscar a prescrição medica com antecedência e apresentar nos postos de vacinação durante a campanha de vacinação.

Laís Oliveira Reis – 7º semestre do curso de Farmácia

Referências:

SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA, Informe sobre a gripe causada pelo novo vírus influenza A/H1N1, Associação Médica Brasileira, São Paulo, mai.2009.

INFORME TÉCNICO: Campanha nacional de vacinação, Ministério da Saúde, Brasília, abr.2016. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/marco/11/informe-tecnico-campanha-vacinacao-influenza-2016.pdf> acesso em: 20 abr. 2016.

MEMOLI, M.J et.al. Evaluation of Antihemagglutinin and Antineuraminidase Antibodies as Correlates of Protection in an Influenza A/H1N1 Virus Healthy Human Challenge Model, American Society for microbiology, vol.07, 19 abr. 2016

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