Ansiedade, frustração, solidão e
tristeza. São inúmeros os motivos que podem ocasionar um distúrbio alimentar. O
conceito de belo varia de acordo com a percepção e a sensibilidade de cada
indivíduo. Os padrões de beleza, por sua vez, entram em cena para difundir os
retratos da perfeição. Anorexia nervosa (AN), bulimia nervosa (BN) e compulsão
alimentar são algumas das consequências.
A psicóloga Flávia Henriques,
docente e integrante do Departamento de Apoio Pedagógico, Psicológico e Social
(DPS) da UniSantos, conta que a maioria dos casos ocorre durante a juventude, devido
a constantes mudanças físicas e emocionais. “Por trás disso pode ter um tipo de
problema psicológico, ligado à emoção, aos sentimentos etc”.
A professora explica que a
compulsão alimentar se manifesta como tentativa de preencher uma lacuna – fator
que pode levar à obesidade. A psicoterapia surge com o papel de analisar o
indivíduo para descobrir a causa do transtorno. Ao contrário da compulsão pelo
alimento, a anorexia representa uma percepção distorcida da realidade. Por mais magra que esteja, a pessoa tende e
se enxergar acima do peso. A bulimia se caracteriza pelo descontrole, após
exagerar no consumo de alimentos, a pessoa ingere substâncias laxativas e induz
vômitos, a fim de perder o peso adquirido.
Psicoterapia - Trabalhar a mente
através da psicoterapia pode ser o suficiente. De acordo com a Associação
Americana de Psiquiatria, a maioria dos casos são tratados com sucesso através
de terapias com psicólogos. Mas em casos extremos, torna-se necessária a
intervenção medicamentosa.
O tratamento utiliza-se de
estratégias para estimular a aceitação de si próprio, já que esses
desequilíbrios estão ligados à autoestima. Ela enfatiza que o primeiro e mais
importante passo é reconhecer que há um problema e, a partir disso, buscar
ajuda.
Liliane Souza – 3º semestre do
curso de jornalismo
Crédito de foto: Departamento de Imprensa UniSantos
Crédito de foto: Departamento de Imprensa UniSantos
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