Os descongestionantes nasais são
os medicamentos utilizados para tratar os sintomas da congestão nasal, o famoso
nariz entupido. Esses sintomas são ocasionados devido ao aumento do calibre dos
vasos que irrigam a mucosa nasal (vasodilatação).
A fim de promover alívio imediato, os descongestionantes nasais apresentam uma ação vasoconstritora, diminuindo o calibre dos vasos e permitindo que o ar passe com mais facilidade. Esses medicamentos são muito utilizados sem prescrição médica, sem as orientações devidas sobre o uso correto e seus possíveis efeitos adversos.
Além da falta de orientação pessoal, estudos mostram que as bulas não são completas em relação ao esclarecimento dos possíveis efeitos indesejados e forma de utilização. Isso pode causar no paciente uma falsa sensação de segurança, pois ao ler a bula, ele acredita estar fazendo um uso responsável do medicamento, de acordo com as orientações descritas.
A fim de promover alívio imediato, os descongestionantes nasais apresentam uma ação vasoconstritora, diminuindo o calibre dos vasos e permitindo que o ar passe com mais facilidade. Esses medicamentos são muito utilizados sem prescrição médica, sem as orientações devidas sobre o uso correto e seus possíveis efeitos adversos.
Além da falta de orientação pessoal, estudos mostram que as bulas não são completas em relação ao esclarecimento dos possíveis efeitos indesejados e forma de utilização. Isso pode causar no paciente uma falsa sensação de segurança, pois ao ler a bula, ele acredita estar fazendo um uso responsável do medicamento, de acordo com as orientações descritas.
Outros efeitos em longo prazo
incluem arritmias cardíacas (alterações no ritmo dos batimentos cardíacos),
cefaleia, insônia, irritação nasal, agitação, espirros, taquicardia (muitos batimentos
cardíacos por minuto), tremores e retenção urinária. Por isso, são
contraindicados para pacientes diagnosticados com hipertensão arterial,
diabetes, hipotireoidismo e hiperplasia prostática (aumento da próstata). Grande
parte desses efeitos está relacionada ao uso de uma quantidade exagerada do
medicamento, pois a quantidade em excesso será engolida e absorvida na mucosa
estomacal.
O uso indiscriminado dos
descongestionantes nasais também pode causar uma rinite medicamentosa. Ela pode
se desenvolver a partir de 5 a 7 dias de uso. O grande risco é que a rinite
medicamentosa irá levar o paciente a continuar na automedicação, pois o
descongestionante continuará proporcionando alívio imediato, porém por menor
tempo a cada utilização. Isso levará a um uso abusivo, aumentando as chances de
intoxicação e de desenvolvimento dos efeitos adversos.
Thais Damin Lima - 7º semestre do curso de Farmácia
Referências:
LAGUE, L. G. et al. Prevalência
do uso de vasoconstritores nasais em acadêmicos de uma universidade privada do
Rio Grande do Sul. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, 57 (1): 39-43, jan.-mar.
2013
BALBANI, Aracy Pereira Silveira;
DUARTE, Jurandir Godoy; MONTOVANI, Jair Cortez. Análise retrospectiva da
toxicidade de gotas otológicas, medicamentos tópicos nasais e orofaríngeos
registrada na Grande São Paulo. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo
, v. 50, n. 4, p. 433-438, Dec. 2004.
BALBANI, A. P. S. Bulas de
medicamentos para tratamento das rinites. Rev. bras. alerg. imunopatol. 2003;
26(1):17-24.
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