Eles entendem todo o processo que
envolve os medicamentos, desde o estudo para a descoberta de suas propriedades
até a produção, e estão sempre prontos para auxiliar os pacientes quanto ao uso
correto dessas substâncias. Seja atrás do balcão de farmácias e drogarias ou na
atuação em indústrias e universidades, os farmacêuticos são profissionais
indispensáveis na área da saúde, em especial, no que diz respeito a ações
ligadas a medicamentos.
Neste 25 de setembro, celebra-se
o Dia Mundial dos Farmacêuticos, data designada pela Federação Internacional da
Farmácia para promover e defender o papel do farmacêutico na melhoria da saúde
em todo o mundo. Assim como em outras áreas, estes profissionais contam com uma
padroeira, que, conforme o catolicismo, é definida a partir de alguém que
represente um modelo de profissional a ser seguido, como explica o professor
doutor padre Antonio Paulo Ferreira de Castilho. “É alguém que vive o Evangelho
perfeitamente, que exerce a profissão de maneira correta e usa a profissão para
ajudar quem precisa”.
Em 1902, a jovem, devota de São
Gabriel, se ofereceu como vítima de amor aos pecadores, pedindo dores a ela e a
salvação dos outros. Gemma morreu em 1903, aos 25 anos, devorada pelo mal. Ela
foi beatificada em 1940 pelo Papa Pio XXI, que a indicou como modelo da Igreja
por suas virtudes cristãs.
Em uma carta escrita em 1990,
disponível no site oficial da Santa Sé, o Papa João Paulo II se refere a Santa
Gemma Galgani como exemplo de amor a Cristo, reverenciando o fato de que ela se
ofereceu como vítima da conversão dos pecadores – mostrando, segundo o papa, que
é preciso segui-lo para alcançar a alegria e a paz, mesmo à custa de grandes
sacrifícios.
Padroeira – De acordo com o Conselho Federal de Farmácia, Santa
Gemma Galgani foi escolhida como padroeira dos farmacêuticos em 1945, passando
a ser reconhecida em todo o Brasil. Mas, afinal, por que é que as profissões
costumam contar com padroeiros?
Há dois motivos principais, de
acordo com o padre Castilho. “O primeiro é ter alguém que foi o modelo como
profissional. E o outro é ter um padroeiro a quem recorrer. Porque o católico
sempre reza junto com a Igreja, junto com o Santo, com os irmãos. Tem irmãos na
Terra? Rezamos. Tem irmãos no céu? Rezamos junto também”.
Por Liliane Souza – 8º semestre
do curso de Jornalismo
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farmácia
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