Atualmente, é comum encontrar
diversos artigos apontando que o sobrepeso e a obesidade estão aumentando
mundialmente. Ambos são grandes problemas de saúde pública e social. O seu
aumento pode ser justificado pela grande oferta de produtos industrializados na
sociedade e a necessidade de alternativas mais rápidas e baratas para se
alimentar durante o dia. A obesidade e o sobrepeso normalmente são fatores que
facilitam o aparecimento de doenças e distúrbios, como por exemplo, a dislipidemia.
Dislipidemia é o nome dado quando os níveis de lipídeos, gorduras, se apresentam alterados no sangue. Uma das dislipidemias mais comuns de acontecerem é a hipercolesterolemia, ou seja, aumento do colesterol no sangue é um dos distúrbios mais comuns de se ocorrer. O aumento do colesterol em níveis exacerbados está, muitas vezes, relacionado a doenças cardiovasculares, responsáveis por uma das maiores causas de morte em países desenvolvidos e representando um terço das causas de morte no Brasil.
Dislipidemia é o nome dado quando os níveis de lipídeos, gorduras, se apresentam alterados no sangue. Uma das dislipidemias mais comuns de acontecerem é a hipercolesterolemia, ou seja, aumento do colesterol no sangue é um dos distúrbios mais comuns de se ocorrer. O aumento do colesterol em níveis exacerbados está, muitas vezes, relacionado a doenças cardiovasculares, responsáveis por uma das maiores causas de morte em países desenvolvidos e representando um terço das causas de morte no Brasil.
Pacientes que sofrem este
distúrbio necessitam utilizar medicamentos, sendo as estatinas as mais
utilizadas para o tratamento da hipercolesterolemia. As estatinas são capazes
de reduzir a síntese de colesterol no organismo inibindo a enzima responsável pela
sua formação, o que resulta em uma diminuição do colesterol total no sangue.
Estudos apontam que a terapia farmacológica associada a exercícios físicos são medidas
eficazes na redução da mortalidade cardiovascular em indivíduos portadores de
dislipidemia.
Muitas vezes a mudança do estilo
de vida pode normalizar o quadro dislipidêmico, porém há casos que o uso de
medicamentos não pode ser dispensando. É importante manter bons hábitos
alimentares e realizar exercícios físicos, trabalhando a prevenção destes
distúrbios, como é preconizado pela comunidade médica. Monitore os níveis de
colesterol no sangue periodicamente e sempre consulte um médico ou farmacêutico
sobre a utilização desses medicamentos e de práticas que auxiliam no
tratamento.
João Gabriel Gouvêa da Silva – 6°
semestre do curso de Farmácia
Referências:
BONFIM, M.R, et al. Tratamento
das Dislipidemias com Estatinas e Exercícios Físicos: Evidências Recentes das
Respostas Musculares. Arq Bras Cardiol.
São Paulo, v. 104, n. 4, p. 324-332, 2015.
VARGAS, T.C; limberger, j.b.
tratamento farmacológico com estatinas: uma revisão sistemática. Disciplinarum
Scientia. Série: Ciências da Saúde. Santa Maria, v. 14, n. 2, p. 175-187, 2013.
GARCEZ, M.R. et al. Prevalência
de Dislipidemia Segundo Estado Nutricional em Amostra Representativa de São
Paulo. Arq Bras Cardio, São Paulo, v. 103, n. 6, p.476-484, 2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário